Há muito a equipe da InGen planejava produzir algum tipo de pterossauro.
Muitos associam os pterossauros com aves primitivas ou com dinossauros voadores, mas na realidade eles são répteis alados, de longe aparentados com dinossauros.
O Pteranodon, ou simplesmente "Ptero", é a mais conhecida das espécies de pterossauros. Com uma envergadura de até 9 m, foi uma das maiores criaturas voadoras de todos os tempos.
Os machos são facilmente reconhecidos pelo tamanho mais avantajado e a crista mais proeminente. As fêmeas possuem crista mais curta. Os machos ainda possuem uma coloração azulada na face, que serve para atrair fêmeas para o acasalamento.
Os Pteranodon vivem em colônias ao longo dos penhascos do litoral da Isla Sorna. Os ninhos são feitos entre as rochas. Os filhotes são alimentados pelas fêmeas. Os machos cuidam da vigilância e da proteção do território. Os Pteranodon alimentam-se principalmente de peixes e moluscos, que apanham da água com o longo bico desdentado. O papo serve para armazenar as presas. Os Pteros só comem quando estão no solo.
Em geral os Pteros não são agressivos, mas podem atacar intrusos que se aproximarem demais dos ninhos.
Há alguns anos os Pteranodon começaram a desenvolver uma estranha doença que os impossibilitava de voar. A musculatura das asas se atrofiava e os animais não mais podiam movê-la. Sem voar, os Pteros acabavam morrendo de fome.
Para tentar solucionar o problema, os cientistas tentaram desenvolver uma nova e melhorada geração. Os chamados Pteranodon Beta formavam a segunda geração da InGen.
Os Pteros Beta apresentam diferenças físicas e comportamentais marcantes em relação à primeira geração.
Os machos apresentam uma coloração quase negra, com algumas manchas amareladas na crista e brancas nas asas. As fêmeas são mais coloridas.
Os Pteros Beta, diferentes dos originais, apresentam dentes no bico. Esses dentes, pequenos, curvos e serrilhados permitem a essas criaturas variar mais seu cardápio. Diferentemente dos Pteranodon da primeira geração, os Beta têm preferência por carne de animais maiores. Esse comportamento os levou a desenvolver um gosto especial por seres humanos. Cinco funcionários foram pegos e devorados pelos animais.
O comportamento altamente agressivo é marca registrada dos Beta. De altíssima periculosidade, foram colocados num recinto totalmente fechado, uma enorme gaiola conhecida como Aviário.
O Aviário localiza-se na parte central da Isla Sorna. A grande estrutura foi montada num cânion, com rochedos dos dois lados e um rio que passa pelo meio. Os Beta formaram ninhos nos picos elevados. Os filhotes já nascem com dentes e são altamente letais.
Por viverem numa área fechada, os Beta diferem bastante dos Pteranodon originais no aspecto do vôo. Os Pteros originais vivem em áreas abertas e próximas ao oceano, com grandes correntes de vento. Eles voam quase sem bater as asas, planando a maior parte do tempo, como grandes albatrozes. Já os Beta vivem em uma área fechada. Para poderem se locomover dentro do aviário ele precisaram aperfeiçoar o vôo batido. Seus músculos peitorais ligados às asas são muito mais fortes que os dos Pteros originais.
Outra diferença marcante é a maneira com a qual esses animais capturam as vítimas. Diferente da primeira geração, que usa apenas o bico longo para apanhar pequenos animais, os Beta usam mais as patas traseiras, que funcionam como as garras de uma ave de rapina. Os Pteros Beta conseguem carregar bem um animal com até 60 kg, o equivalente a um ser humano de baixa estatura. Presas maiores são mais difíceis de erguer. Nesse caso o método usado é o de bicar ferozmente, especialmente a cabeça, para desorientar a vítima.
Há algum tempo houve informações de que os animais conseguiram escapar do recinto, deixando a Isla Sorna. Seu destino é um tanto incerto. Relatos provenientes no norte da Costa Rica indicam que os Beta podem ter seguido para essa região. O governo está preparando uma grande operação para encontrar e exterminar os animais.
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