Os “Argentinians”, são os maiores animais já criados pela InGen. Trazidos de volta da extinção, esses são os únicos animais que podem rivalizar em tamanho com a atual baleia-azul.
Depois que os Brachiosaurus foram criados, a equipe a InGen achava que não conseguiria criar um outro animal com proporções tão gigantescas como as deles. Mas estavam errados, pois enquanto se esperava um novo tipo de sauropóde gigante nascer, cujo DNA foi trazido no primeiro carregamento vindo da América do Sul, algo inesperado aconteceu...
Muito antes do que se esperava, ovos começaram a rachar. Na hora pensou-se que os animais esperados não eram tão grandes quanto se pensava, mas a verdade era outra. Os filhotes saíram dos ovos, só que eles ainda não tinham seus corpos totalmente formados, morrendo em seguida. As cascas dos ovos não conseguiram resistir a pressão que os embriões exerciam sobre elas. A única resposta era: que os animais que eles esperavam sair daqueles ovos eram muito maiores que qualquer outro sauropóde criado antes.
Os embriões estavam tão pouco formados, que os cientistas não puderam distinguir a qual espécie eles pertenciam. A partir daquele momento, a prioridade era conseguir criar essa nova espécie de sauropóde gigante.
Novos ovos sintéticos foram criados, mas dessa vez eles tinham a circunferência de uma bola de praia, seria que quase impossível os embriões não se desenvolverem em ovos desse tamanho.
O tempo passou e finalmente chegou o grande dia. Quando o primeiro ovo começou a rachar, os cientistas ficaram com receio que tivessem errado de novo no tamanho dos ovos, mas todos ficaram aliviados quando o pequeno sauropóde começou a emitir guinchos, mostrando que estava já estava pronto para nascer. Após o primeiro, todos os outros ovos começaram a rachar, e no total 12 bebês sauropódes de quase 1,6 m de comprimento caminhavam pelo berçário.
Com isso, pode-se finalmente identificar a espécie. Os cientistas ficaram muito surpresos quando souberam que aqueles pequenos bebês um dia iam si transformar em gigantescos Argentinosaurus.
Como a aceleração do desenvolvimento foi aumentada nos novos grandes sauropódes, alguns meses depois, os Argentinians tiveram de ser transferidos para seu recinto definitivo. Lá os animais começaram a demonstrar certas habilidades desconhecidas a outros sauropódes...
Os 12 Argentinians formaram um bando o qual é bem unido e controlado por uma fêmea maior. Os membros do bando passam o tempo todo juntos, nunca se afastando muito uns dos outros. No entanto um dia enquanto todo o bando rumava para o rio, as câmeras de vigilância captaram que um dos Argentinians resolveu entrar na selva para comer as macias folhas do alto duma árvore, nisso ele não percebeu que estava rumando para um barranco.
Ele conseguiu descer o barranco facilmente, ficando por um tempo a se alimentar nas copas das árvores. No entanto quando acabou, tentou subir de volta o barranco, mas não conseguiu. O Argentinian começou a urrar e bufar pedindo socorro, mas seus companheiros estavam muito longe para poder ouvi-lo.
Percebendo que não ia adiantar ficar urrando, o Argentinian parou, levantou o pescoço o máximo que pôde e começou a bater com as patas dianteiras no chão. No rio quase que imediatamente após o Argentinian preso no barranco começar a demonstrar aquele estranho comportamento, os outros membros do grupo levantaram os pescoços, viraram a cabeça em direção ao local onde o animal preso se encontrava e começaram a seguir nessa mesma direção.
Um tempo depois eles encontraram o companheiro preso e o ajudaram a sair da péssima situação em que ele se encontrava. Como os Argentinians souberam exatamente onde o animal preso se encontrava e como eles sabiam que ele estava em perigo? Os cientistas analisaram bem as fitas das câmeras de vigilância, e notaram que o Argentinian preso tinha um comportamento parecido com de elefantes em perigo. Então era preciso que um experimento fosse feito.
O rugido de um dos Giganotosaurus foi gravado e a fita foi tocada dentro do recinto dos Argentinians. Os animais ficaram em pânico e o bando se dividiu. Daí a equipe de rangers entrou em ação. Um dos animais foi anestesiado, mas não ficou desacordado. A equipe agiu rapidamente e prendeu das patas do animal, impedindo-o de se mexer.
O Argentinian após se recuperar do anestésico tentou andar, mas não conseguiu. Como o animal preso no barranco, ele primeiro urrou e bufou pedindo socorro, depois levantou o pescoço o máximo que pôde e começou a bater com as patas dianteiras no chão. Daí os aparelhos dos cientistas foram ligados.
Os outros membros do bando agiram do mesmo modo que da vez anterior. Quando os primeiros animais do bando foram avistados, os rangers soltaram as amarras que prendiam o Argentinian, o qual se dirigiu em direção dos seus companheiros o mais rápido possível.
Todas medições foram feitas e dois instrumentos foram os únicos a mostrar bons resultados. Um foi o medidor de ondas infra-sônicas e o outro, um sismógrafo. Mas por logo esses dois instrumentos fizeram registros?
Bem como os cientistas suspeitavam, os Argentinians agem como os elefantes em perigo. Eles primeiramente tentam chamar algum companheiro que esteja por perto, se a ajuda não chegar, eles batem com suas pesadas patas no chão, emitindo ondas sísmicas que podem ser sentidas até 50 km de distância ao mesmo tempo em que emitem infra-sons. Qualquer animal da mesma espécie que esteja no raio de atuação das ondas sísmicas entende a mensagem e vira a cabeça em direção de onde as ondas vieram esperando escutar os infra-sons para confirmar o pedido de ajuda, e ir ao salvamento do companheiro em perigo.
Os dois aparelhos foram permanentemente instalados no recinto dos Argentinians, sendo constantemente monitorados. Isso comprovou que não apenas quando estão em perigo, os Argentinians usam esses recursos. Na verdade ondas sísmicas e infra-sons constantemente podem ser medidos.
Uma grande variedade de tonalidades de infra-sons e de intensidades de ondas sísmicas puderam ser medidas, indicando que os Argentinosaurus não só possuem uma complexa rede de comunicação, mas que também possuem uma organização social bem maior do que era esperada.
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