sábado, 3 de julho de 2010

Allosaurus



O Allosaurus ou apenas “Allo”, talvez seja o grande dinossauro carnívoro mais conhecido, depois do Tyrannosaurus.

Um dos DNAs que a InGen possui e que haviam sido estocados por não terem sido usados no primeiro Jurassic Park, foi classificado como um possível grande carnívoro jurássico, mas não se sabia qual. Quando os primeiros filhotes saíram dos ovos e neles observou-se às características que se sabiam ser comuns aos Allosaurus, a equipe da InGen ficou muito feliz, pois novamente tinha conseguido criar um dinossauro “clássico”, que já esta presente dentro do imaginário popular e que com certeza chamaria muito a atenção dos visitantes.

Mas o Allo ainda ia demonstrar que tinha outras surpresas para revelar...

Enquanto estavam sendo cuidados pelo pessoal do berçário, os bebês Allo eram muito brincalhões e se apegaram facilmente às essas pessoas que cuidavam deles, até mesmo para com pessoas estranhas, os pequenos Allos mostravam-se muito amigáveis.

Porém um dia enquanto estavam sendo alimentados, uma fêmea estava tão ansiosa para comer que, acidentalmente, mordeu o braço do funcionário que os estava alimentando. A principio não parecia nada grave, pois a mordia nem foi tão profunda (e também os dentes do bebê ainda erram muito frágeis para causar um grande estrago). No entanto algo aconteceu...

Poucas horas depois o funcionário começou a reclamar que estava com o braço dormente e que não consegui movê-lo. A seguir ele desmaiou, ficando num estado que lembrava um tipo de paralisia. O funcionário só foi acordar no dia seguinte, mas mesmo assim não conseguia mexer nenhuma parte do corpo. Nos dois dias seguintes ele ficou em observação e no terceiro dia ele começou a aparentar melhoras. Em pouco tempo ele estava de pé e pronto para voltar a ativa.

Perguntado sobre o que ocorreu para que isso tivesse ocorrido, ele contou que nada de mais havia acontecido, apenas que havia levado uma pequena mordida de um dos bebês Allo.

A partir desse momento, novos estudos sobre os Allosaurus tinham de ser feitos. Como estavam na idade de começar a receber animais vivos como fonte de alimento, os testes seriam mais fáceis de serem feitos.

Um cabrito foi solto no cercado dos jovens Allos, que a principio não sabiam o que fazer e pareciam até ter medo do mamífero. Mas um dos pequenos carnívoros resolveu agir e deu uma mordida de leve no cabrito. Por coinscidência era a mesma fêmea Allo que havia mordido o funcionário do berçário. Vendo que o cabrito não era ameaça e sim comida, todos os Allos resolveram atacar.

Cada um deu uma mordida de leve no animal e se afastou. Quase que imediatamente o cabrito caiu no chão sem mexer um músculo. Esse era o momento de interferir, um funcionário entrou no cercado tirou os Allos de lá e foi observar o que havia ocorrido com o cabrito. Por incrível que pareça ele não estava morto, todas as mordidas juntas não foram suficientes para matá-lo, e sim paralisado, do mesmo modo que ocorreu com o outro funcionário.

Mas como os Allosaurus fazem isso? Isso seria descoberto no teste seguinte. Um cabrito falso foi colocado no cercado dos Allos, sem que eles estivem dentro, em seguida os Allos foram colocados no cercado. Como eles já sabiam o que fazer, rapidamente atacaram o boneco e em seguida se afastaram. Daí, novamente um funcionário os tirou do cercado e foi observar o falso cabrito. Ele observou que nos locais das mordidas havia um líquido ralo e amarelado. Recolheu um pouco e levou par os cientistas analisarem.

Quando o resultado saiu, foi confirmado o que se achava que era aquele líquido, uma potente toxina paralisante que afeta os músculos, mas não mata a presa. Logo depois um dos Allos foi anestesiado e foi submetido a um estudo anatômico onde se descobriu que como o monstro-de-Gila, os Allos possuem grandes glândulas na mandíbula inferior, e que essas glândulas são ligadas por canais às bases dos dentes.

Provavelmente essa toxina era usada pelos Allosaurus antigos para ajudar a controlar presas que seriam muito fortes e provavelmente lutariam diante do perigo, como grandes sauropódes. Com apenas uma mordida um grande herbívoro podia ser jogado imóvel ao chão, podendo ser rapidamente abatido.

Com o tempo, como acontece com todo predador a ferocidade dos Allos foi aumentando e eles não podiam mais ficar perto de humanos. Foram então transferidos para o seu recinto. Lá todos Allos formaram um grupo comandado pela mesma fêmea que foi a “responsável” pela descoberta da toxina. Como em outros dinossauros carnívoros, as fêmeas Allosaurus são maiores e mais fortes que os machos, por isso ela, por ser a mais forte, foi impondo suas vontades aos outros Allos, tornando-se assim a líder do grupo.

Nas caçadas as presas que o pessoal da InGen fornece, todo grupo participa e sempre que um Allo ataca uma presa, ele a morde e deixa a toxina fazer efeito para depois comê-la.

Uma observação interessante é que uma vez realizada a primeira mordida, os outros membros do bando quase que automaticamente repetem o feito. Alguns cientistas da InGen acreditam que a toxina libera ainda um odor característico, um tipo de feromônio, que estimula outros Allos a atacarem também.

Por essa toxina ser tão forte em paralisar sem matar, os cientistas da InGen estão estudando-a para que talvez, seja possível criar um novo tipo de anestésico que possa ser usado para tranqüilizar os animais ou parque ou até ser usado na medicina humana.

É a ciência mostrando que um ser extinto que trazido de volta à vida, pode vir a ajudar a humanidade.

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