quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Animais Extintos

Introdução

Durante a história do nosso planeta várias espécies surgiram e desapareceram. A lista abaixo apresenta um conjunto de animais que foram extintos, em contato com o homem. Muitas espécies desapareceram em função de ações humanas, como, por exemplo, caça predatória, destruição de matas e florestas, poluição, urbanização sem planejamento, etc.

LISTA DOS PRINCIPAIS ANIMAIS EXTINTOS

Nome do Animal – Época da Extinção – Local onde foi visto pela última vez

Águia de Haast - século XVI - Nova Zelândia
Auroque - século XVII - Polônia
Pássaro Dodo - 1693 - Ilhas Maurício
Dugongo de Steller - 1768 - Alasca
Leão do Cabo - 1865 - África do Sul
Palanca azul - século XIX - África
Pato do Labrador - século XX - Canadá
Periquito da Carolina - século XX - EUA
Quagga - 1883 - África do Sul
Lobo de Ezo - 1889 - Norte do Japão
Raposa das Falkland - 1876 – Ilhas Malvinas (Argentina)
Tarpan - século XIX - Polônia
Urso do Atlas - 1844 - Norte da África
Vison Marinho - 1894 - Canadá
Urso Gigante de Kamchatka - 1920 - Sibéria
Onça do Arizona - 1905 - sul dos EUA
Caribu anão - 1908 - Norte do Canadá
Lobo de Honshu - 1905 - Japão
Wapiti de Merriam - 1906 - oeste dos EUA
Pombo passageiro - 1914 - América do Norte
Leão do Atlas - 1922 - Norte da África
Bisão Caucasiano - 1927 - Montes Cáucaso
Galinha do Mato - 1932 - Nordeste dos Estados Unidos
Tigre da Tasmânia - 1936 – Ásia
Tigre de Bali - 1937 - Ilha de Bali
Cervo de Schomburgk - 1938 - Tailândia
Avestruz Árabe - 1942 - Oriente Médio
Rã Pintada da Palestina - 1955 - Palestina
Tigre do Cáspio - 1980 - Cáucaso
Tigre de Java - 1988 - Ilha de Java
Ibex dos Pirineus - 2000 - norte da Espanha e sul da França.

domingo, 25 de julho de 2010

Jurassic Park vira revista em quadrinhos

Já que o Parque dos Dinossauros (1993), renomado filme de Steven Spielberg, não vai ganhar uma nova continuação, como especulou-se há alguns meses, o projeto foi parar nas páginas dos quadrinhos mesmo.

A editora IDW acaba de lançar o gibi Jurassic Park: Redemption. Com cinco edições, o título continua a contar a saga dos humanos em meio aos dinossauros.

Escrito por Bob Schreck, editor da IDW, e ilustrado por Nate van Dyke (Xbox Magazine), o gibi mostra a vida dos netos de John Hammond, o criador do parque.

Treze anos após o episódio narrado no primeiro filme, os dois ainda lutam para consertar o legado do avô.

Uma exceção aos dinossauros

Segundo uma lenda, Nabau era um monstro em forma de cobra com 30 m e cabeça de dragão. Agora os habitantes de Bornéo acreditam que o monstro "acordou" e, segundo as fotografias tomadas de helicóptero, parece que não é brincadeira. Pescadores da região dizem que a criatura existe mesmo, e que ela vive no rio Baleh, na Indonésia. Voando sobre o rio, foi capturada a imagem de uma cobra gigante, o que parece fisicamente impossível. A segunda fotografia recebeu muitas críticas de especialistas em montagem fotográficas, mas a primeira não parece ter sido alterada por nenhum sistema de edição. A notícia vem do prestigioso jornal inglês Dailymail.

Dente de elefante encontrado em Rondônia





Pesquisadores de Rondônia e de Minas Gerais apresentaram nesta terça-feira (20), no Rio de Janeiro, durante o 7º Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, o resultado da análise de um fóssil encontrado há mais de dez anos por garimpeiros na Amazônia. A peça seria um dente de elefante, sugerindo que o maior mamífero terrestre do mundo viveu na floresta há cerca de 45 mil anos.


Segundo a paleontóloga da Universidade Federal de Rondônia (UFR), Ednair Nascimento, o fóssil mede 12 cm e só poderia ter pertencido a um animal com mais de uma tonelada. "O dente tem lâminas transversais, uma característica de dois grupos taxonômicos, dos elefantes ou de capivaras. Pelo tamanho, ele provavelmente não pertenceu a uma capivara", diz ela.

Ednair explica que o fóssil é de um animal com origem na América do Norte. Antes desse registro na Amazônia, segundo ela, a ocorrência de um fóssil de elefante mais próxima da América do Sul havia sido no sul da Costa Rica.

"O registro que temos na Amazônia, a mais de 3 mil quilômetros da Costa Rica, é escasso, mas não nega a existência dos animais aqui", conta.


A peça foi encontrada por garimpeiros perto de Porto Velho, em Rondônia, há mais de dez anos. Como o material trazido pelos garimpeiros ainda ajudava a formar a coleção de fósseis da UFR nos anos de 1990, muitas peças foram guardadas e só depois avaliadas, segundo Ednair. "Boa parte do material acabou sendo catalogada há poucos anos, ou mesmo há meses."

As análises sobre o dente de elefante são preliminares, de acordo com a paleontóloga. "Sabemos que é de um elefantóide, mas agora temos de determinar a espécie", diz ela. O fóssil, que está coberto de sedimentos, deverá ser melhor avaliado a partir de agora. Mais detalhes da peça poderão ser descobertos por meio de uma tomografia ou de recuperação mecânica, que consiste na retirada cuidadosa dos sedimentos externos.

fonte:dino world

Triceratops e Torosaurus são a mesma espécie

Triceratops


Torosaurus
Pesquisadores da Universidade Estadual de Montana, nos Estados Unidos, um dos principais centros americanos de paleontologia, garantem que a ciência errou, durante mais de 100 anos, na classificação de duas espécies de dinossauros. Desde o fim do século 19, acredita-se que os triceratopes e os torossauros eram dois tipos diferentes de dinossauros. O primeiro ostentava dois grandes chifres no topo do crânio e um menor, no nariz, semelhante a um atual rinoceronte. Já o segundo exibia os três chifres e uma formação no topo do crânio em forma oval, parecendo duas enormes orelhas.


Primata tido como extinto há 60 anos é fotografado no Sri Lanka

Loris' é o animal que foi dado como extinto há 60 anos, e foi registrado após 200 horas de pesquisa no Sri Lanka em região montanhosa no país.


Detalhe do animal apoiado em planta localizada dentro de floresta em região montanhosa no Sri Lanka, país insular próximo à costa da Índia.


Exemplar do gênero 'Loris', tido como extinto há 60 anos, foi encontrado por pesquisadores no Sri Lanka.


O primata foi encontrado após 200 horas de procura por parte de uma equipe de cientistas do Sri Lanka e da Zoological Society de Londres.


sábado, 3 de julho de 2010

Dryosaurus



Sendo mais um dos pequenos, ágeis e inofensivos dinossauros herbívoros criados pela InGen, o Dryosaurus ou “Dryo”, mostrou a todos que mesmo possuindo as características citadas anteriormente, ele não é nada indefeso.

Como os Hypsis e Othys, seus primos menores, os Dryos são dinossauros muito sociáveis que vivem em grupos. Todas as características principais que podem ser atribuídas aos Othys e Hypsis, também podem se aplicadas aos Dryos, no entanto fisicamente os Dryos se destacam por possuir certas, e estranhas características...

Logo ao nascerem os primeiros Dryos intrigaram muito o pessoal do berçário, que esperavam que como seus primos, eles possuíssem cores que lhe fornecessem a proteção da camuflagem na selva. No entanto o contrario aconteceu, os pequenos Dryos tinham cores brilhantes e chamativas, manchas verde-limão cobriam todo o dorso de seus corpos, suas barrigas apresentavam um cinza prateado e suas cabeças tinham um tom azul brilhante.

Por que um animal que tinha de se esconder dos predadores, teria essas cores chamativas? Bem, isso inicialmente não recebeu muita atenção. Os cientistas achavam que talvez os filhotes nascessem assim, depois na fase adulta ganhariam uma coloração mais protetora ou algo assim. Mas os cientistas estavam enganados...

O tempo passou e as cores dos Dryos continuavam as mesmas e agora estavam grandes bastante para serem colocados em seu recinto, onde o dividiriam com os Gastonia. O caso das cores dos Dryos parecia ter sido esquecida, mas logo isso mudaria.

Meses depois, quando foi preciso recapturar alguns exemplares para que exames de rotinas fossem feitos, os grupos de Dryos fizeram o que, como seus primos, fazem de melhor: fugiram correndo. Alcançando velocidades de mais de 55 km/h, os rangers sabiam que seria muito difícil para eles captura-los a pé, por isso eles os perseguiram de carro, dividido um dos bandos, até terem um pequeno grupo fosse encurralado.

Os animais estavam exaustos pela perseguição, pareciam que não ia mais oferecem dificuldades aos rangers, no entanto os Dryos começaram a fazer movimentos corporais estranhos, virando-se de costas para os rangers, abaixando as cabeças e dobrando suas caudas em direção a cabeça, como se quisessem que suas barrigas prateadas e brilhantes fossem vistas.

Os rangers não deram atenção a esse comportamento e foram em direção aos Dryos para capturá-los, mas algo ocorreu. Os Dryos, todos de uma vez, expeliram uma substância na direção dos rangers, acertando-os nos olhos.

Logo em seguida os Dryos começaram a correr em direção da mata, mas um dos rangers que não foi atingido, atirou com a arma tranqüilizante e acertou um dos Dryos.

Os rangers atingidos não conseguiam enxergar e a substancia tinha um odor nada agradável, tal como um gambá ou um rato-almiscarado. A cegueira foi temporária, mas o odor era tão repulsivo que os rangers atingidos chegaram a vomitar por causa do cheiro.

Eles colocaram o Dryo tranqüilizado no carro e voltaram para a base, onde foi necessário um banho continuo de mais de 6 horas para que o odor fosse retirado do corpo dos rangers. Mas de onde os Dryos tiraram esse odor, que nunca antes tinha sido observado, ou melhor, sentido?

Por sorte um os Dryos tinha sido capturado, os estudos puderam ser iniciados. Pelos relatos dos rangers, sobre o estranho comportamento dos Dryos, anterior a que eles expelissem a substância, os estudos deviam ser iniciados se observando as cores e a região posterior do corpo do animal.

Depois de um tempo os cientistas acharam o que procuravam. Uma glândula acima a cloaca do Dryo. Com isso eles formularam uma teoria: a defesa principal do Dryosaurus é fugir correndo de um predador, mas quando não isso é possível ele começa a se exibir mostrando as cores brilhantes do corpo, avisando sobre sua arma secreta. Se isso não der certo, ele parte para o recurso final de expelir a substância de odor ruim pela glândula, em direção aos olhos do atacante, cegando momentaneamente e deixando-o um odor horrível por um bom tempo.

Com isso foi explicado por que os Dryos possuem aquelas cores.

Diplodocus



O “Diplo” é o segundo dinossauro mais comprido criado pela InGen, perdendo apenas para o Argentinosaurus. Muito parecido com os Apatosaurus da Isla Nublar, esses dois animais possuem hábitos praticamente idênticos.

Como os Apatosaurus, os Diplos precisam de grandes quantidades de alimento diárias, mas diferente da Isla Nublar onde o recinto era bem menor e tinha recursos limitados, o recinto dos Diplos na Isla Quelysal é gigantesco (eles são os dinossauros que possuem um dos maiores recintos em todo Jurassic Park II), por isso e pela quantidade reduzida de Diplos que foram criadas, o pessoal da InGen não precisou levar várias toneladas de feno enriquecido para os animais, como foi feito para os Apatosaurus do primeiro Jurassic Park.

O recinto pode sustentar os 10 animais lá instalados. Eles passam a maior parte do tempo nas grandes áreas de vegetação baixa, se alimentando. Há uma pequena área de mata fechada aonde os animais vão apenas para descansar.

O rio não é muito freqüentado pelos Diplos, no entanto ocasionalmente eles são visto se banhando e se refrescando nessas águas calmas. Mas eles nunca se afastam muito das margens, evitando as áreas profundas.

Os Diplos são animais calmos que nunca fazem mal aos humanos. Os rangers andam a pé perto das gigantescas pernas desses animais e não correm perigo, pois eles parecem que observam onde vão pisar antes de prosseguir. Não se sabe por que os animais tomam esse cuidado, talvez eles apenas não queiram machucar seus companheiros humanos.

A única coisa que realmente deixam os Diplos irritados são os Amargasaurus. Os animais freqüentemente se encontram, pois as áreas de alimentação deles são próximas umas as outras, separadas apenas por uma cerca.

Os Diplos sempre que vêem os Amargas, começam a bufar e a ir em direção a cerca, como se quisessem espantar os primos menores. E como os Amargas são irritadiços por natureza, eles logo fogem para a mata densa. Não é conhecido o motivo do comportamento agressivo com seu primos menores. Talvez eles não gostem de ficar perto de outros sauropódes, ou talvez eles apenas não simpatizem com os Amargas.

O Diplodocus é uma criatura bela é pacifica que com certeza chama muita atenção dos visitantes do Jurassic Park II, mas que também dá um pouco de trabalho ao pessoal da InGen para desvendar alguns estranhos comportamentos.

Deinonychus



Os “Deinys” são os dinossauros mais parecidos com os Velociraptor no Jurassic Park II.

Os Deinonychus são um pouco maiores que os Raptores, mas como eles, são extremamente ágeis, rápidos, fortes e inteligentes. Também vivem em bandos comandados por uma fêmea Alfa e estão sempre tentando encontra uma maneira de escapar de seu recinto. No geral se forem comparados um Deiny e Raptor, não vão ser encontradas muitas diferenças entre eles, poderia até se dizer que eles são uma única espécie. Socialmente, fisicamente e intelectualmente, os Deinys são praticamente idênticos aos Raptores G2 da Isla Sorna.

Mas seu comportamento com relação aos humanos é o que denuncia a diferença mais marcante entre as duas espécies. É sabido que os Raptores G1 eram muito mais agressivos que os G2. Os Raptores G2 por serem aparentemente bem mais inteligentes que os G1 apresentam-se mais tolerantes a presença de humanos, mesmo assim eles continuam como uns dos seres mais ferozes criados pela InGen. No caso dos Deinys, a história muda muito de direção. A agressividade que eles possuem ultrapassa uma fronteira nunca imaginada pelo pessoal da InGen, se pode até chegar a dizer que são tão agressivos, violentos e ferozes quanto o Spinosaurus. Isso é muito estranho, pois geralmente animais inteligentes tendem a ser mais pacíficos.

Mesmo enquanto ainda eram filhotes e estavam sendo cuidados pelo pessoal do berçário, eles demonstravam essa extrema agressividade. Quando qualquer um, estranho a eles, aparecia na sala do berçário, eles o atacavam e mesmo sendo menores que um Procompsognathus.

A fúria deles parecia ser tão grande como se quem estivesse sendo atacado fosse o seu pior inimigo, menos que ele nunca tivesse sido visto antes. Um cientista que entrou na sala por engano, quase foi morto por esses mini-matadores, ele só escapou, pois um dos funcionários do berçário apareceu e o tirou de lá.

Os únicos não atacados eram as pessoas do berçário que cuidavam deles desde o nascimento, mas essa diferenciação não durou muito... Quando tinham cerca de cinco meses de vida, um dos funcionários do berçário entrou no cercado onde os jovens Deinys estavam e foi imediatamente atacado e acabou morrendo. Mas por que de uma hora para outra houve essa mudança? Ninguém conseguiu explicar...

Foi cogitado que era preciso que eles fossem eliminados, mas a idéia foi abandonada, pois depois desse acidente não houve mais ataques, não que os Deinys não quisessem atacar, e sim por que os funcionários agora os tratavam como se estivessem tentando desarmar uma bomba, ou seja, o cuidado mais extremo ainda era pouco.

Após serem solto em seu recinto, uma nova descoberta foi feita sobre os Deinonychus. Os animais quase nunca eram vistos durante as inspeções feitas pelos rangers. E com os animais que servem de alimento para os Deinys são soltos dentro do recinto para serem caçado, era esperado que eles demonstrassem sua extrema agressividade e os atacassem os animais imediatamente, mas isso não aconteceu.

Duas vezes, quando os animais foram soltos, passavam o dia todo pastando no campo de grama alta do recinto e nada aconteceu. Então uma equipe de rangers foi mandada a noite para observar o que ia acontecer. Eles viram o que se esperava ser visto durante o dia... Um grupo de Deinys saiu da mata fechada e atacou o animal, matando com alguns poucos golpes de garras, mas eles não começaram a comer imediatamente, como fazem os Raptores e Utahraptor... Eles agarram o corpo da vitima e o arrastaram para dentro da mata de onde saíram. Tudo aconteceu muito rápido, no máximo 5 minutos se passaram desde que eles saíram da mata até voltarem pra lá com o corpo da presa.

Mesmo tendo sido tão pouco tempo os rangers puderam notar algo diferente nos Deinys. Os olhos deles brilhavam como olhos de um felino a luz do luar, só que muito mais intensamente. Então essa é resposta para esse comportamento... Os Deinys possuem uma excelente visão noturna, tão adaptada as caçadas apenas usando o luar que a forte luz do dia quase que fere os seus olhos sensíveis. Por isso que eles passam o dia todo dentro da mata fechada, à qual pouco deixa passar a luz solar e também é por isso que eles arrastam as presas para a mata, pois lá eles podem comê-las tranqüilamente, sem se preocupar com o nascer do Sol.

No entanto esse comportamento é um problema, pois como os visitantes iriam poder ver os animais durante os passeios? Bem uma mudança de planos teve de ser feita no itinerário que os visitantes seguem, pois agora foi adicionado um passeio noturno apenas para os Deinys serem observados. Cada visitante recebe um óculos de visão noturna, por onde pode observar os vários grupos de Deinys em suas caçadas noturnas. Mas será que deu certo?

Sim, pois foi feito um teste onde vários animais foram soltos de uma vez à noite e a agressividade natural dos Deinys não falhou, vários grupos apareceram e atacaram os animais. Os diferentes grupos fizeram ameaças uns contra os outros, mas não houve embates.

placerias













altura:1 m(macho)1 m(fêmea)
comprimento:5 m(machos)4 m(fêmeas)
peso:2 t(macho)1 t(fêmea)

As Placerias são animais robustos com dentes de elefante para arraigar a terra à procura de raízes, essas prezas são também utilizadas para lutas entre os machos pela hierarquia da manada e possui um bico forte para comer plantas. Animais poderosos que se assemelhavam a hipopótamos, as Placerias não são dinossauros, mas sim Dicynodonts ou cachorro de dois-dentes


Coelophysis



Os “Coelos” estão entre os animais mais difíceis de se lidar já criados pela InGen. Não por sua periculosidade, mas sim por sua falta de controle.

No total foram criados 25 Coelos, mas atualmente esse número caiu (os motivos serão posteriormente explicados).

Mesmo enquanto estavam sendo cuidados no berçário, os Coelos bebês eram muito travessos e difíceis de serem controlados. Tudo que os animais faziam era estragar o que conseguissem tocar. O pessoal do berçário pensou que esse comportamento devia ser característico apenas dos filhotes e que quando eles se tornassem adultos se tornariam mais controláveis. Mas eles não podiam estar mais errados...

Com isso, foi resolvido que os animais deviam ser transferidos o mais rápido possível para o recinto onde seriam instalados. Já no recinto, houve um desentendimento entre os dois machos maiores, fazendo os 25 animais se dividiram em duas tribos.

A sociedade em que os Coelos vivem é muito conturbada, os machos líderes das duas tribos sempre tem de enfrentar machos subalternos que tentam tomar o poder. Lutas terríveis são travadas, e qualquer um que seja morto é rapidamente devorado pelos outros Coelos. Se houverem feridos, eles têm de se retirar da tribo antes que os outros os matem e os comam.

O canibalismo é muito freqüente entre esses animais, por isso foi dito anteriormente que o número de indivíduos dentro do recinto caiu. Mas não acontecem apenas disputas de poder dentro das tribos.

Há uma guerra constante entre as duas tribos, onde verdadeiras batalhas são travadas pela disputa do território e da caça fornecida pelos tratadores.

Essas batalhas não causam problemas apenas entre os Coelos. Tratadores já foram atacados enquanto inspecionavam os animais, pois como são muito territoriais, os Coelos atacam quaisquer um que se aproxime demais da tribo. Um Coelo sozinho não é uma força a ser desprezada, seus dentes afiados como facas e suas garras são armas mortais. Um bando de dezenas desses assassinos canibais atacando ao mesmo tempo é uma força altamente temível.

Como o número de animais já diminuiu consideravelmente, uma nova geração está sendo preparada, mas é bem possível que esses novos Coelos tragam mais problemas, pois possivelmente eles formarão uma nova tribo que entrará em choque com as 2 já existentes.

Bem antes do Jurassic Park II entrar em funcionamento, o plantel de Coelophysis teve de ser renovado várias vezes, por causa das constantes baixas trazidas por eles mesmos.

Argentinosaurus



Os “Argentinians”, são os maiores animais já criados pela InGen. Trazidos de volta da extinção, esses são os únicos animais que podem rivalizar em tamanho com a atual baleia-azul.

Depois que os Brachiosaurus foram criados, a equipe a InGen achava que não conseguiria criar um outro animal com proporções tão gigantescas como as deles. Mas estavam errados, pois enquanto se esperava um novo tipo de sauropóde gigante nascer, cujo DNA foi trazido no primeiro carregamento vindo da América do Sul, algo inesperado aconteceu...

Muito antes do que se esperava, ovos começaram a rachar. Na hora pensou-se que os animais esperados não eram tão grandes quanto se pensava, mas a verdade era outra. Os filhotes saíram dos ovos, só que eles ainda não tinham seus corpos totalmente formados, morrendo em seguida. As cascas dos ovos não conseguiram resistir a pressão que os embriões exerciam sobre elas. A única resposta era: que os animais que eles esperavam sair daqueles ovos eram muito maiores que qualquer outro sauropóde criado antes.

Os embriões estavam tão pouco formados, que os cientistas não puderam distinguir a qual espécie eles pertenciam. A partir daquele momento, a prioridade era conseguir criar essa nova espécie de sauropóde gigante.

Novos ovos sintéticos foram criados, mas dessa vez eles tinham a circunferência de uma bola de praia, seria que quase impossível os embriões não se desenvolverem em ovos desse tamanho.

O tempo passou e finalmente chegou o grande dia. Quando o primeiro ovo começou a rachar, os cientistas ficaram com receio que tivessem errado de novo no tamanho dos ovos, mas todos ficaram aliviados quando o pequeno sauropóde começou a emitir guinchos, mostrando que estava já estava pronto para nascer. Após o primeiro, todos os outros ovos começaram a rachar, e no total 12 bebês sauropódes de quase 1,6 m de comprimento caminhavam pelo berçário.

Com isso, pode-se finalmente identificar a espécie. Os cientistas ficaram muito surpresos quando souberam que aqueles pequenos bebês um dia iam si transformar em gigantescos Argentinosaurus.

Como a aceleração do desenvolvimento foi aumentada nos novos grandes sauropódes, alguns meses depois, os Argentinians tiveram de ser transferidos para seu recinto definitivo. Lá os animais começaram a demonstrar certas habilidades desconhecidas a outros sauropódes...

Os 12 Argentinians formaram um bando o qual é bem unido e controlado por uma fêmea maior. Os membros do bando passam o tempo todo juntos, nunca se afastando muito uns dos outros. No entanto um dia enquanto todo o bando rumava para o rio, as câmeras de vigilância captaram que um dos Argentinians resolveu entrar na selva para comer as macias folhas do alto duma árvore, nisso ele não percebeu que estava rumando para um barranco.

Ele conseguiu descer o barranco facilmente, ficando por um tempo a se alimentar nas copas das árvores. No entanto quando acabou, tentou subir de volta o barranco, mas não conseguiu. O Argentinian começou a urrar e bufar pedindo socorro, mas seus companheiros estavam muito longe para poder ouvi-lo.

Percebendo que não ia adiantar ficar urrando, o Argentinian parou, levantou o pescoço o máximo que pôde e começou a bater com as patas dianteiras no chão. No rio quase que imediatamente após o Argentinian preso no barranco começar a demonstrar aquele estranho comportamento, os outros membros do grupo levantaram os pescoços, viraram a cabeça em direção ao local onde o animal preso se encontrava e começaram a seguir nessa mesma direção.

Um tempo depois eles encontraram o companheiro preso e o ajudaram a sair da péssima situação em que ele se encontrava. Como os Argentinians souberam exatamente onde o animal preso se encontrava e como eles sabiam que ele estava em perigo? Os cientistas analisaram bem as fitas das câmeras de vigilância, e notaram que o Argentinian preso tinha um comportamento parecido com de elefantes em perigo. Então era preciso que um experimento fosse feito.

O rugido de um dos Giganotosaurus foi gravado e a fita foi tocada dentro do recinto dos Argentinians. Os animais ficaram em pânico e o bando se dividiu. Daí a equipe de rangers entrou em ação. Um dos animais foi anestesiado, mas não ficou desacordado. A equipe agiu rapidamente e prendeu das patas do animal, impedindo-o de se mexer.

O Argentinian após se recuperar do anestésico tentou andar, mas não conseguiu. Como o animal preso no barranco, ele primeiro urrou e bufou pedindo socorro, depois levantou o pescoço o máximo que pôde e começou a bater com as patas dianteiras no chão. Daí os aparelhos dos cientistas foram ligados.

Os outros membros do bando agiram do mesmo modo que da vez anterior. Quando os primeiros animais do bando foram avistados, os rangers soltaram as amarras que prendiam o Argentinian, o qual se dirigiu em direção dos seus companheiros o mais rápido possível.

Todas medições foram feitas e dois instrumentos foram os únicos a mostrar bons resultados. Um foi o medidor de ondas infra-sônicas e o outro, um sismógrafo. Mas por logo esses dois instrumentos fizeram registros?

Bem como os cientistas suspeitavam, os Argentinians agem como os elefantes em perigo. Eles primeiramente tentam chamar algum companheiro que esteja por perto, se a ajuda não chegar, eles batem com suas pesadas patas no chão, emitindo ondas sísmicas que podem ser sentidas até 50 km de distância ao mesmo tempo em que emitem infra-sons. Qualquer animal da mesma espécie que esteja no raio de atuação das ondas sísmicas entende a mensagem e vira a cabeça em direção de onde as ondas vieram esperando escutar os infra-sons para confirmar o pedido de ajuda, e ir ao salvamento do companheiro em perigo.

Os dois aparelhos foram permanentemente instalados no recinto dos Argentinians, sendo constantemente monitorados. Isso comprovou que não apenas quando estão em perigo, os Argentinians usam esses recursos. Na verdade ondas sísmicas e infra-sons constantemente podem ser medidos.

Uma grande variedade de tonalidades de infra-sons e de intensidades de ondas sísmicas puderam ser medidas, indicando que os Argentinosaurus não só possuem uma complexa rede de comunicação, mas que também possuem uma organização social bem maior do que era esperada.

Anhanguera



O Anhanguera foi a segunda e última espécie de pterossauro criada para o Jurassic Park II. Com uma envergadura um pouco maior que a do Quetzalcoatlus eles são os maiores animais voadores existentes.

Logo ao nascerem, os pequenos Anhanguera ficaram conhecidos por “Demons”, por causa da sua aparente “feiúra” e também por que, como a maioria dos pterossauros já criados pela InGen são muito agressivos, o pessoal do berçário esperava que com os Anhanguera não seria diferente. Mas logo seria provado que esses animais não mereciam esse apelido...

Enquanto estavam sendo cuidados no berçário, os pequenos Demons foram cuidados como todos os animais nascidos antes deles, e nesse período eles não causaram nenhum problema.

O tempo passou e chegou a época deles serem instalados no Aviário, e como os Quetzalcoatlus já haviam se instalado do lado do Aviário ligado a Isla Quelysal, os Demons foram soltos no lado ligado a Isla Varrana. Assim os dois tipos de pterossauros não se encontrariam e não haveriam disputas territoriais.

Dos Demons criados, há 4 machos e 4 fêmeas. Com essa divisão uniforme entre os sexos os animais formaram casais, nos quais os parceiros nunca se afastam. Na realidade, todos os 8 animais sempre se mantêm próximos uns dos outros e formando um tipo de pequena colônia.

Os casais sempre saem juntos para pescar e os animais são muito carinhosos entre si. Mesmo observando todo esse comportamento social tranqüilo, a maioria dos cientistas e rangers ainda achava que algum dia os Demons poderão demonstrar sua agressividade. E para provar isso, eles queriam fazer o mesmo teste feito aos Quetzs.

Foram colocadas no Aviário, vacas mortas e vivas. Dependendo do como os Demons agissem seria possível medir sua agressividade. Muito tempo se passou até que os pterossauros percebessem a presença dos recém chegados. Eles passaram voando e circularam algumas vezes o local onde se encontravam as vacas. Pouco depois eles pousaram perto das vacas vivas, ignorando as mortas, mas não atacaram. Eles apenas observaram com uma certa curiosidade. Um dos machos resolveu se aproximar e tocar com o bico no traseiro de uma das vacas. Nisso ela se assustou e fazendo todas as vacas debandarem.

O Demons se assustaram com a debandada, saíram voando e voltaram para sua colônia. Depois desse incidente eles deixaram as vacas de lado e voltaram a sua rotina normal. Bem, o teste provou que os Demons não são extremamente territoriais ou agressivos como se pensava, mas como será que eles reagiriam diante de um ser humano? Para isso, outros testes tiveram de ser feitos...

Primeiro um manequim de ranger foi colocado perto da colônia enquanto os Demons pescavam. Todos queriam saber o que os animais fariam quando vissem o manequim.

Após terminarem de pescar os Demons voltaram para colônia e logo notaram a presença do manequim. Eles ficaram intrigados, do mesmo modo que quando a vaca foi vista, e de longe observaram o manequim por um bom tempo, até que novamente um dos machos resolveu se aproximar e tocá-lo com o bico. O manequim caiu no chão o que assustou os Demons, fazendo-os voar para longe do local.

Outra vez a experiência comprovou que os Demons não são agressivos. Na verdade as experiências estavam demonstrando que além de serem sociáveis e carinhosos, os Demons são curiosos e assustadiços. Agora faltava apenas o teste definitivo. Alguém teria de entrar no recinto e verificar o que aconteceria...

Poucas pessoas tinham coragem de enfrentar esse desafio, mas um ranger que tinha certeza que os Demons não mereciam esse nome, resolveu entrar. Tentaram colocar uma roupa de proteção nele, mas ele não aceitou e falou que o risco era todo dele.

Ele entrou de carro no Aviário e se dirigiu até perto da colônia, onde ficou esperando os animais voltarem da pescaria. Ao voltar os Demons notaram o carro parado e foram inspecioná-lo. O ranger desceu do carro com um balde de peixes na mão. Quando viram o ranger se mexer os Demons se preparam para voar, mas algo fez eles pararem, o cheiro de peixe.

O ranger foi se aproximando devagar e colocou alguns peixes no chão. Os Demons ficaram curiosos e pegaram os peixes. Após isso se repetir por algumas vezes, o ranger já parecia um velho conhecido dos Demons, dando comida nas bocas deles e acariciando seus longos bicos. Essa foi a prova definitiva que os Demons não são nada territoriais e agressivos, e sim uns dos animais mais gentis e calmos criados pela InGen.

Apenas por que um animal é grande, horrendo e tem parentes agressivos, não quer dizer que ele também tenha de ser agressivo. Os Anhanguera são a maior prova disso.

Amargasaurus



Os “Amargas” são possivelmente os sauropódes mais estranhos já criados pela InGen, tanto física quanto comportamentalmente.

Quando os Amargas nasceram, os cientistas ficaram muito contentes pois esses são muito exóticos. Com seu tamanho reduzido para um sauropóde (eles são os menores já criados) e com sua dupla fileira de espinhos que partem da nuca e formam duas grandes barbatanas cervicais e se estendem até o dorso (onde se "fundem" em uma única fileira que termina quase na ponta da cauda), possivelmente eles seriam uma excelente atração para o Jurassic Park II.

Após sua estadia no berçário, os 23 Amargas criados foram soltos no seu recinto. Mas logo estranhos comportamentos começaram a ser observados nesses animais.

Pode-se dizer que os Amargas são os únicos saurópodes realmente irritadiços, talvez por serem menores e mais fáceis de serem ameaçados. Eles são tão mal-humorados que sempre que os carros dos rangers se aproximam, diferente de outros saurópodes que costumam permanecer indiferentes, o grupo logo bate em retirada, indo se esconder nas sombras da selva.

Quando a irritação é muito grande ou quando se sentem realmente intimidados, ao invés de sumir dentro da selva, o grupo forma um semicírculo em volta da suposta ameaça. Daí eles arqueiam os pescoços, suas barbatanas se eriçam e tomam cores vivas, então eles começam a emitir um som característico, como um trombone, e a balançar freneticamente a cauda. Com isso, eles parecem mais perigosos do que realmente são.

Os Amargas também diferem, pois são os únicos saurópodes que ficam mais tempo dentro da mata e não tão nas áreas abertas, talvez para evitar ficarem expostos.

Por esses comportamentos tão “ferozes”, ou melhor, difíceis de se lidar, os rangers e tratadores chamam o Amarga de “Reclamão”. Mas esses estranhos comportamentos até que podem ser usados em favor dos futuros passeios do parque...

Não se sabe o motivo, mas parece que o que mais deixa o grupo de Amargas irritado é a presença dos Land Cruisers no seu recinto. Sempre que vêem um desses veículos os animais o tratam como se ele fosse uma grande ameaça, e começam a agir como foi descrito anteriormente, isso poderia ser perigoso para os visitantes, mas os Amargas apenas ameaçam e nunca atacam.

Isso é bom, pois os visitantes podem observar com toda a segurança de dentro dos Land Cruisers, como os Amargasaurus são diferentes dos outros sauropódes e por que eles são chamados de Reclamões.

Allosaurus



O Allosaurus ou apenas “Allo”, talvez seja o grande dinossauro carnívoro mais conhecido, depois do Tyrannosaurus.

Um dos DNAs que a InGen possui e que haviam sido estocados por não terem sido usados no primeiro Jurassic Park, foi classificado como um possível grande carnívoro jurássico, mas não se sabia qual. Quando os primeiros filhotes saíram dos ovos e neles observou-se às características que se sabiam ser comuns aos Allosaurus, a equipe da InGen ficou muito feliz, pois novamente tinha conseguido criar um dinossauro “clássico”, que já esta presente dentro do imaginário popular e que com certeza chamaria muito a atenção dos visitantes.

Mas o Allo ainda ia demonstrar que tinha outras surpresas para revelar...

Enquanto estavam sendo cuidados pelo pessoal do berçário, os bebês Allo eram muito brincalhões e se apegaram facilmente às essas pessoas que cuidavam deles, até mesmo para com pessoas estranhas, os pequenos Allos mostravam-se muito amigáveis.

Porém um dia enquanto estavam sendo alimentados, uma fêmea estava tão ansiosa para comer que, acidentalmente, mordeu o braço do funcionário que os estava alimentando. A principio não parecia nada grave, pois a mordia nem foi tão profunda (e também os dentes do bebê ainda erram muito frágeis para causar um grande estrago). No entanto algo aconteceu...

Poucas horas depois o funcionário começou a reclamar que estava com o braço dormente e que não consegui movê-lo. A seguir ele desmaiou, ficando num estado que lembrava um tipo de paralisia. O funcionário só foi acordar no dia seguinte, mas mesmo assim não conseguia mexer nenhuma parte do corpo. Nos dois dias seguintes ele ficou em observação e no terceiro dia ele começou a aparentar melhoras. Em pouco tempo ele estava de pé e pronto para voltar a ativa.

Perguntado sobre o que ocorreu para que isso tivesse ocorrido, ele contou que nada de mais havia acontecido, apenas que havia levado uma pequena mordida de um dos bebês Allo.

A partir desse momento, novos estudos sobre os Allosaurus tinham de ser feitos. Como estavam na idade de começar a receber animais vivos como fonte de alimento, os testes seriam mais fáceis de serem feitos.

Um cabrito foi solto no cercado dos jovens Allos, que a principio não sabiam o que fazer e pareciam até ter medo do mamífero. Mas um dos pequenos carnívoros resolveu agir e deu uma mordida de leve no cabrito. Por coinscidência era a mesma fêmea Allo que havia mordido o funcionário do berçário. Vendo que o cabrito não era ameaça e sim comida, todos os Allos resolveram atacar.

Cada um deu uma mordida de leve no animal e se afastou. Quase que imediatamente o cabrito caiu no chão sem mexer um músculo. Esse era o momento de interferir, um funcionário entrou no cercado tirou os Allos de lá e foi observar o que havia ocorrido com o cabrito. Por incrível que pareça ele não estava morto, todas as mordidas juntas não foram suficientes para matá-lo, e sim paralisado, do mesmo modo que ocorreu com o outro funcionário.

Mas como os Allosaurus fazem isso? Isso seria descoberto no teste seguinte. Um cabrito falso foi colocado no cercado dos Allos, sem que eles estivem dentro, em seguida os Allos foram colocados no cercado. Como eles já sabiam o que fazer, rapidamente atacaram o boneco e em seguida se afastaram. Daí, novamente um funcionário os tirou do cercado e foi observar o falso cabrito. Ele observou que nos locais das mordidas havia um líquido ralo e amarelado. Recolheu um pouco e levou par os cientistas analisarem.

Quando o resultado saiu, foi confirmado o que se achava que era aquele líquido, uma potente toxina paralisante que afeta os músculos, mas não mata a presa. Logo depois um dos Allos foi anestesiado e foi submetido a um estudo anatômico onde se descobriu que como o monstro-de-Gila, os Allos possuem grandes glândulas na mandíbula inferior, e que essas glândulas são ligadas por canais às bases dos dentes.

Provavelmente essa toxina era usada pelos Allosaurus antigos para ajudar a controlar presas que seriam muito fortes e provavelmente lutariam diante do perigo, como grandes sauropódes. Com apenas uma mordida um grande herbívoro podia ser jogado imóvel ao chão, podendo ser rapidamente abatido.

Com o tempo, como acontece com todo predador a ferocidade dos Allos foi aumentando e eles não podiam mais ficar perto de humanos. Foram então transferidos para o seu recinto. Lá todos Allos formaram um grupo comandado pela mesma fêmea que foi a “responsável” pela descoberta da toxina. Como em outros dinossauros carnívoros, as fêmeas Allosaurus são maiores e mais fortes que os machos, por isso ela, por ser a mais forte, foi impondo suas vontades aos outros Allos, tornando-se assim a líder do grupo.

Nas caçadas as presas que o pessoal da InGen fornece, todo grupo participa e sempre que um Allo ataca uma presa, ele a morde e deixa a toxina fazer efeito para depois comê-la.

Uma observação interessante é que uma vez realizada a primeira mordida, os outros membros do bando quase que automaticamente repetem o feito. Alguns cientistas da InGen acreditam que a toxina libera ainda um odor característico, um tipo de feromônio, que estimula outros Allos a atacarem também.

Por essa toxina ser tão forte em paralisar sem matar, os cientistas da InGen estão estudando-a para que talvez, seja possível criar um novo tipo de anestésico que possa ser usado para tranqüilizar os animais ou parque ou até ser usado na medicina humana.

É a ciência mostrando que um ser extinto que trazido de volta à vida, pode vir a ajudar a humanidade.

Tupandactylus



O Tupandactylus (anteriormente chamado de Tapejara imperator) é a menor espécie de pterossauro da InGen. Seus hábitos sociais, reprodutivos e de alimentação são muito semelhantes aos dos Pteranodon. Vivem em colônias formadas por casais fixos nos rochedos ao sul da Isla Sorna. Seus bicos curtos e fortes são úteis para abrir conchas duras de moluscos e crustáceos, sua principal fonte de alimento.

O espaço é disputado pelos machos em exibições e danças. Estes possuem cristas grandes e vermelhas, diferentemente das fêmeas cujas cristas são pequenas e quase negras. Machos e fêmeas se revezam no cuidado das crias.

Até onde se sabe o Tupandactylus não é agressivo. Nunca houve registro de acidentes com seres humanos. Como vivem numa área muito próxima da dos Pteranodon, é comum que haja encontros entre as duas espécies. Em geral os Pteranodon não se incomodam com a presença dos primos menores, a menos que estes se aproximem demais dos ninhos. Nesse caso os intrusos, menores, são expulsos.

Spinosaurus



O "Spino", como é conhecido pelos funcionários da InGen, fazia parte de um experimento secreto no qual uma nova geração de dinossauros estava sendo produzida.

Decepcionados com o comportamento "calmo" do Tyrannosaurus, os cientistas pretendiam recriar um novo e grande predador. Um carregamento de âmbar vindo da África parecia ter trazido a solução.

Depois de 2 anos de trabalho árduo, eles conseguiram produzir seus 3 primeiros bebês Spinosaurus. Mas as expectativas quanto à agressividade do Spino foram totalmente superadas logo nos primeiros meses de vida dos animais. Inicialmente foram criados 1 macho e 2 fêmeas. Numa batalha mortal, as fêmeas foram completamente aniquiladas pelo macho.

A equipe esperou por mais 3 meses para testar o comportamento do animal. Em vão. A cada dia o Spino ficava mais agressivo e perigoso. Atacava tudo o que via pelo caminho. E quanto maior ficava, maior era o risco. O pessoal da InGen nunca havia visto uma criatura tão furiosa. Nem mesmo os raptores eram tão violentos. Temendo um desfecho pior, foi decidido que o animal seria eliminado. Mas antes que algo pudesse se feito o pequeno Spino, ainda com menos de 1 metro de comprimento escapou para a selva. Nunca ninguém conseguiu encontrá-lo.

Após o furacão Clarissa e a destruição do complexo na Isla Sorna, acreditou-se que o Spino tivesse sucumbido.

Para desespero de todos comprovou-se que não. Anos depois do acidente, uma equipe de captura chefiada por Roland Tembo esteve na ilha e trouxe dois dos T-Rex para San Diego. Quando a embarcação chegou às docas da InGen, percebeu-se que toda a tripulação estava morta. Mas não poderiam ter sido o T-Rex adulto, afinal ele estava preso no compartimento de carga... Então o que teria feito aquilo? Marcas de dentes indicavam que o responsável era o Spino. Nessa época o animal já deveria estar com cerca de 5 m de comprimento, grande o suficiente para atacar um ser humano, mas pequeno para entrar dentro das cabines e compartimentos do navio.

Como ele entrou no mesmo e como ele saiu é um mistério... Pois o mesmo já não mais se encontrava na embarcação quando esta chegou aos EUA.

O mistério do Spino foi finalmente solucionado com a "visita" de Alan Grant à Isla Sorna, em 2001. Segundo seu relato, o Spino estava ainda na Isla Sorna, agora em seu tamanho máximo.

Com o depoimento de Grant e mais alguns dados colhidos da própria Isla Sorna através de uma posterior equipe de levantamento, algumas novas informações puderam ser acrescentadas.

Como há apenas um Spino, nada pode se afirmar sobre seu comportamento social e reprodutivo. Acredita-se, porém, baseando-se nos acontecimentos logo após o nascimento dos filhotes de Spino e de sua incrível agressividade, que ele seja solitário, até mesmo evitando companhia de sua própria espécie.

O Spino não é muito inteligente, mas bastante obstinado. Uma vez que ele tem um objetivo, nada o desviará do seu caminho.

A real função de sua barbatana dorsal é um mistério. Mas sabemos agora que ela pode variar de cor em determinadas épocas do ano. Acredita-se que essa mudança esteja relacionada com o período de cio desses animais.

Durante muitos anos supunha-se que o Spino baseasse sua dieta apenas em peixes. Ele realmente gosta de apanhar peixes utilizando suas grandes garras como anzóis. Mas o Spino na verdade é um grande predador. Não há nenhum animal, com exceção dos Brachiosaurus,Apatosaurus e Mamenchisaurus, que esteja fora de seu cardápio. Bicos-de-pato,Stegosaurus e grandes ceratopsianos estão em seu cardápio. Mas mesmo os outros carnívoros podem estar incluídos em sua dieta Raptores, Ceratosaurus e Carnotaurus são os mais procurados.

O maior inimigo do Spino é o T-Rex. Quase do mesmo tamanho, o T-Rex pode ser um páreo duro. Ainda sim sabemos que T-Rex já foram mortos e devorados pelo Spino.

As maiores armas do Spino são suas garras. Seus braços possuem músculos poderosos que permitem a ele derrubar uma árvore com um único golpe. Diferente do T-Rex que mata suas vítimas com uma mordida poderosa e fatal, o Spino prefere atordoá-las com um golpe de seus braços, para depois rasgá-las com suas garras poderosas e mandíbulas colossais.

Tal como o T-Rex, o Spino prefere as áreas de selva mais fechada. Ele passa a maior parte do tempo na área ao norte da ilha, mas já foi visto em outros locais. Um dos únicos pontos que ele evita é o território dos T-Rex. Numa luta mano-a-mano o Spino em geral sai vitorioso, mas dentro do território desses animais, ele terá de enfrentar também seus companheiros, o que poderia desequilibrar a luta. O pântano dos Deinosuchus também é evitado, uma vez que esses animais podem representar perigo para o Spino.

Uma das habilidades mais notáveis desse poderoso predador é o da natação. O Spino é tão ágil na água quanto na terra. Pode ainda mergulhar e ficar submerso por vários minutos. O Spino já foi, inclusive, observado nadando contras as correntes ao redor da ilha. Felizmente ele prefere não se afastar muito da praia.

Pteranodon



Há muito a equipe da InGen planejava produzir algum tipo de pterossauro.

Muitos associam os pterossauros com aves primitivas ou com dinossauros voadores, mas na realidade eles são répteis alados, de longe aparentados com dinossauros.

O Pteranodon, ou simplesmente "Ptero", é a mais conhecida das espécies de pterossauros. Com uma envergadura de até 9 m, foi uma das maiores criaturas voadoras de todos os tempos.

Os machos são facilmente reconhecidos pelo tamanho mais avantajado e a crista mais proeminente. As fêmeas possuem crista mais curta. Os machos ainda possuem uma coloração azulada na face, que serve para atrair fêmeas para o acasalamento.

Os Pteranodon vivem em colônias ao longo dos penhascos do litoral da Isla Sorna. Os ninhos são feitos entre as rochas. Os filhotes são alimentados pelas fêmeas. Os machos cuidam da vigilância e da proteção do território. Os Pteranodon alimentam-se principalmente de peixes e moluscos, que apanham da água com o longo bico desdentado. O papo serve para armazenar as presas. Os Pteros só comem quando estão no solo.

Em geral os Pteros não são agressivos, mas podem atacar intrusos que se aproximarem demais dos ninhos.

Há alguns anos os Pteranodon começaram a desenvolver uma estranha doença que os impossibilitava de voar. A musculatura das asas se atrofiava e os animais não mais podiam movê-la. Sem voar, os Pteros acabavam morrendo de fome.

Para tentar solucionar o problema, os cientistas tentaram desenvolver uma nova e melhorada geração. Os chamados Pteranodon Beta formavam a segunda geração da InGen.

Os Pteros Beta apresentam diferenças físicas e comportamentais marcantes em relação à primeira geração.

Os machos apresentam uma coloração quase negra, com algumas manchas amareladas na crista e brancas nas asas. As fêmeas são mais coloridas.

Os Pteros Beta, diferentes dos originais, apresentam dentes no bico. Esses dentes, pequenos, curvos e serrilhados permitem a essas criaturas variar mais seu cardápio. Diferentemente dos Pteranodon da primeira geração, os Beta têm preferência por carne de animais maiores. Esse comportamento os levou a desenvolver um gosto especial por seres humanos. Cinco funcionários foram pegos e devorados pelos animais.

O comportamento altamente agressivo é marca registrada dos Beta. De altíssima periculosidade, foram colocados num recinto totalmente fechado, uma enorme gaiola conhecida como Aviário.

O Aviário localiza-se na parte central da Isla Sorna. A grande estrutura foi montada num cânion, com rochedos dos dois lados e um rio que passa pelo meio. Os Beta formaram ninhos nos picos elevados. Os filhotes já nascem com dentes e são altamente letais.

Por viverem numa área fechada, os Beta diferem bastante dos Pteranodon originais no aspecto do vôo. Os Pteros originais vivem em áreas abertas e próximas ao oceano, com grandes correntes de vento. Eles voam quase sem bater as asas, planando a maior parte do tempo, como grandes albatrozes. Já os Beta vivem em uma área fechada. Para poderem se locomover dentro do aviário ele precisaram aperfeiçoar o vôo batido. Seus músculos peitorais ligados às asas são muito mais fortes que os dos Pteros originais.

Outra diferença marcante é a maneira com a qual esses animais capturam as vítimas. Diferente da primeira geração, que usa apenas o bico longo para apanhar pequenos animais, os Beta usam mais as patas traseiras, que funcionam como as garras de uma ave de rapina. Os Pteros Beta conseguem carregar bem um animal com até 60 kg, o equivalente a um ser humano de baixa estatura. Presas maiores são mais difíceis de erguer. Nesse caso o método usado é o de bicar ferozmente, especialmente a cabeça, para desorientar a vítima.

Há algum tempo houve informações de que os animais conseguiram escapar do recinto, deixando a Isla Sorna. Seu destino é um tanto incerto. Relatos provenientes no norte da Costa Rica indicam que os Beta podem ter seguido para essa região. O governo está preparando uma grande operação para encontrar e exterminar os animais.

Prestosuchus



O Prestosuchus é muitas vezes confundido com um dinossauro. Na verdade esta criatura é um parente distante destes. A fêmea é maior e mais agressiva que o macho, e sua coloração mais escura e avermelhada a distingue do macho, mais acinzentado.

Eles vivem nos bosques no setor leste da lsla Sorna. Seu principal inimigo é o T-Rex, que faz seu na selva ao norte. O Prestosuchus é um animal solitário. Quando dois Prestosuchus se encontram, em geral ocorrem batalhas ferozes. Pode-se perceber cicatrizes profundas na maioria dos animais, resultantes das lutas territoriais.

Apenas na época do cio, machos e fêmeas se encontram. Após a cópula, a fêmea expulsa violentamente o companheiro. Ela costuma fazer seu ninho numa área coberta e protegida. Os ovos são amparados pela mãe até a eclosão. Nesse momento a fêmea abandona os filhotes à própria sorte.

Os jovens passam boa parte da infância no mato fechado, protegidos dos predadores por sua camuflagem. Dos 15 ovos colocados, apenas 1 chega à idade adulta.

Os Prestosuchus são como crocodilos terrestres. Possuem uma armadura óssea no dorso que os protege dos inimigos.

São em geral carniceiros, mas podem matar presas vivas. Entre suas mais comuns vítimas estão os Dimetrodon, os jovens T-Rex (quando estes estão desprotegidos) e os Compys. O canibalismo também é comum entre os Prestosuchus.

Apesar de lento, o Prestosuchus pode ser extremamente perigoso para seres humanos. Muitos morreram vítimas do ataque dessas criaturas ferozes.

Pachycephalosaurus



O "Pachy" é facilmente reconhecido pelo característico crânio arredondado. Com 25 cm de espessura, é usado principalmente para combates entre machos, disputando territórios, liderança ou fêmeas. Há pouca diferença entre os sexos. As fêmeas, entretanto, possuem crânios mais baixos e menos espessos.

Os Pachys podem ser encontrados apenas na Isla Sorna, preferindo os bosques ao sul. Já foram vistos, porém, nas áreas abertas ao norte, junto com os bicos-de-pato. Mas ocasiões como estas são raras, pois os bicos-de-pato, especialmente os Parassauros e os Corythosaurus não apreciam sua companhia.

O Pachy é normalmente calmo e pacífico. Quando provocado pode se tornar um grande inconveniente. Muitos funcionários da InGen foram feridos em confrontos com esses herbívoros. Os Pachy parecem ter uma grande aversão a automóveis. Os ataques são freqüentes e devastadores. Os crânios poderosos são usados como aríetes. Dois jipes e três Land Rovers sofreram sérios danos pelas marradas dos animais. Sendo assim a equipe da Isla Sorna preferia evitar as áreas esses animais.

Os crânios, como já foi colocado, são usados pelos machos em combates cabeça a cabeça, tal como os atuais cervos e carneiros. Durante o combate, o animal que primeiro ceder perde. O problema é que o Pachy é uma criatura muito persistente. As lutas podem durar horas. Já foram registrados casos em que os rivais lutaram até a morte, sem ceder.

Além de combates sociais, os crânios podem também ser usados para defesa. Já foram vistos Pachys enfrentando Carnotaurus ferozmente. Herbívoros, comem quase todo o tipo de vegetação que encontrarem.

Como qualquer animal gregário, o Pachy faz parte de uma sociedade complexa. Os bandos são comandados por um macho líder. As fêmeas apenas cuidam dos filhotes. Os cientistas ainda estudam o comportamento desses animais.

Ornitholestes




Pouco se sabe a respeito desta espécie. Apenas 4 fêmeas foram produzidas. Após serem soltas na Isla Sorna, desapareceram do contato das câmeras. Semanas depois, utilizando equipamentos de rastreamento o pessoal da InGen conseguiu encontrar 3 carcaças, com marcas de dentes e garras, que sugere a ação de Raptores.

Quatro meses depois uma grande carcaça foi encontrada numa praia do continente. O animal foi queimado antes que uma equipe pudesse identificá-lo. Mas a maioria acredita que a carcaça pertencia à quarta fêmea desaparecida.

Havia um projeto para a produção de mais desses animais, mas com a chegada do furacão Clarissia os planos foram cancelados. Este é a única espécie de dinossauro produzida pela InGen que se encontra extinta... De novo.

Mamenchisaurus



Os Mamenchisaurus foram a última geração de saurópodes produzida pela antiga InGen. Apenas 4 foram c, pois já havia um grande número de herbívoros gigantes.

Seus hábitos são bastante semelhantes aos de outros saurópodes. São dóceis e costumam conviver bem com a maioria das outras espécies, com exceção dos Brontosaurus, com os quais entram em conflito constantemente.

Para com os humanos o único acidente registrado ocorreu em 1991, quando um operário foi acidentalmente pisoteado por um dos animais.

É comum ver os saurópodes acompanhados por dinossauros bico-de-pato. Acredita-se que os bicos-de-pato tirem vantagem do tamanho descomunal dos saurópodes para manter predadores afastados. Essa proteção só é eficaz em áreas abertas. Quando estão nos bosques os bicos-de-pato estão por conta própria.

Diferentemente de outros saurópodes, os Mamenchisaurus parecem ser os únicos que realmente se aventuram na água. Enquanto os Brachiosaurus e Brontosaurus ficam nas áreas rasas, os Mamenchisaurus seguem até as áreas profundas. Descobriu-se que eles são excelentes nadadores. Esses animais parecem realmente se divertir muito quando o fazem.