segunda-feira, 28 de junho de 2010

isla tacanto

a 200 km da isla sorna e 120 km da isla nublar
a isla tacanto foi escolida para ser o sitio D onde os visitantes vão apreciar passeios de balão,de Land Cruiser e de barco.Os visitantes vão ficar de de uma area de cercas eletricas e dentro das cercas estão jogos(bilhar,sinuca,etc)para diversão dos visitantes.
Do lado de fora das cercas os animais seriam soltos na selva para viverem suas vidas sem interferencia humana.
animais da ilha:
brachiosaurus
tiranosaurus
diplodocus
archenithomimus
oviraptor
trodon
iguanodonte
admontosaurus
parassaurolophus
gallimimus
maiasaura
triceratops
pinacosaurus
chasmosaurus
hypacrosaurus
spinosaurus
microceratops
allosaurus
deinonychus
euplocephalus
estegosaurus
pteinosaurus
saichania
eoraptor
herrerasaurus
psitacosaurus
ceratosaurus
yaverlandia
megalosaurus
fulguratherium
protoceratops
corythosaurus
ornitholestes
placerias
styracosaurus
apatosaurus
procompsgnathus
baryonix
dimorphodom
giganotosaurus
therizinosaurus
velociraptor
dimetrodon
edaphosaurus
meganeura
argentinosaurus
inostrancevia
irritator
sarcosuchus
deinosuchus
dilofossauro
postosuchus
ophtalmosaurus
albertosaurus






domingo, 20 de junho de 2010

Velociraptor



O "Raptor", como é chamado, é, sem dúvida nenhuma, uma das mais abomináveis criaturas já concebidas pela InGen.

Inicialmente os cientistas acreditavam que o T-Rex seria a mais impressionante atração do Jurassic Park, como o mais nefasto predador que o mundo já viu.

Com a descoberta de sua natureza mais "calma", o pessoal da InGen apostou nos Raptores. Diferente das 7 toneladas do grande terópode, os Raptores são pequenos e ágeis. Seu natural instinto assassino faz dele uma horrenda adição ao parque.

O Raptor é um predador nato. Come apenas carne fresca. Diferente de outras espécies carnívoras que em geral só matam pra comer, o Raptor sente um imenso prazer na caça, apenas pela ação. O Raptor é um assassino natural. Sozinho ele normalmente só consegue apanhar pequenos animais, como Microceratus, Hypsilophodon e Compys. Mas em grupo ele se torna um inimigo letal. Já foram observados Raptores abatendo grandes bicos-de-pato, Pachycephalosaurus e grandes ceratopsianos.

O Raptor ataca em bandos, através de métodos coordenados. Diferentemente de outros dinossauros, possui um cérebro muito grande, proporcionalmente ao tamanho de sua cabeça, o que lhe propicia uma grande inteligência. A mais comum técnica usada pelos Raptores é a da surpresa. Dois ou três Raptores servem de distração para a presa, mostrando-se e silvando para ela. Enquanto isso outros cinco ou seis aproximam-se furtivamente pelos lados e por trás, saltando sobre a vítima. Os Raptores usam suas garras das mãos para se fixarem na presa. As enormes garras dos pés são usadas para rasgar o ventre e expor as vísceras. Uma vez derrubada à vítima é imediatamente devorada, mesmo se ainda estiver viva. Se preciso, um Raptor pode perseguir suas presas a até 100 km/h.

A primeira geração de Raptores, também chamados G1, apresentava alguns problemas genéticos. Inicialmente pensou-se em só produzir fêmeas, para evitar a reprodução descontrolada de tão temível criatura. No começo foram produzidas 12 fêmeas. Dessas, 8 foram levadas para a Isla Nublar, onde ficaram isoladas num recinto de segurança máxima até que seu lar permanente estivesse concluído. no entanto, 5 delas foram mortas por uma fêmea maior e dominante que deixou apenas duas vivas por estas serem extremamente submissas a ela. As outras fêmeas foram soltas na Isla Sorna.

Infelizmente descobriu-se que algumas dessas fêmeas tinham a capacidade de mudar de sexo, provavelmente decorrente de parte do DNA anfíbio inserido para preencher as lacunas do seu. Havia pouco dimorfismo sexual entre os Raptores G1. As fêmeas, ligeiramente maiores, apresentavam uma coloração marrom escura, além de um crânio mais quadrado. Os machos, originados das fêmeas que mudaram de sexo, se tornaram alaranjados, com listras negras cobrindo o dorso.

Com a separação entre machos e fêmeas tornou-se possível à reprodução natural desses animais na selva. Sobre os animais da Isla Nublar pouco se sabe, pois as instalações foram destruídas após o incidente, apenas que os três animais adultos citados anteriormente foram mortos pouco antes dos últimos sobreviventes serem retirados da ilha, mas eles, possivelmente, reproduziram antes de morrerem, pois é fato que Alan Grant,Tim e Lex Murphy encontraram um ninho com ovos de Raptor recém-chocados. Na Isla Sorna a situação era um tanto diferente. Os Raptores não só proliferaram como também começaram, na geração seguinte, a se modificar. Surge então a geração G2.

Não se sabe muito a respeito do mecanismo que permitiu a "evolução" de tais criaturas em tão pouco tempo. O que se conhecem de concreto é que existem diferenças marcantes entre os Raptores da primeira e da segunda geração, especialmente físicas. Pode-se apenas teorizar que a geração G2 se tornou um pouco mais parecida com seus correspodentes pré-históricos, talvez por seus genes ancestrais terem, com o passar para essa nova geração, sido levados a se ativar por algum mecanismo biológico desconhecido, suplantando, pelo menos em parte, o DNA anfíbio. Se essa teoria se mostrar verdadeira, é possível que logo os Raptores passem para uma geração G3, e quem sabe mais futuramente uma G4, sendo que a cada passagem, estes se tornam cada vez mais parecidos com seus "ancestrais", ou seja, Raptores completos.

É bom lembrar que os Raptores G2, assim que atingiram a fase adulta eliminaram quase todos os G1 da área da Isla Sorna. Sabe-se que depois do massacre, houveram poucos sobreviventes, mas nenhum sinal deles foi detectado na ilha. O que se teme é que os exilados tenham, de algum modo, escapado da Isla Sorna e possam ter alguma ligação com as estranhas aparições nas montanhas de Ismaloya, Costa Rica.

Os G2 apresentam um dimorfismo sexual bem mais acentuado. Os machos têm uma coloração mais escura e levemente azulada. Apresentam ainda uma listra clara que percorre o dorso até quase a ponta da cauda. Eles ainda apresentam um pequeno tufo de penas no alto da cabeça, que provavelmente utilizam para comunicação visual. As fêmeas são maiores e mais claras, com manchas mais escuras intercaladas. Diferentemente dos machos estas não possuem penas.

Como já pode ser subentendido, os Raptores são animais sociais. Vivem em bandos que podem conter até 15 indivíduos. O grupo é comandado por um casal alfa. A fêmea alfa é quem realmente comanda. É reconhecida por ser a maior e mais clara de todas. Os Raptores formam uma sociedade matriarcal (essa característica já era observada nos Raptores G1). O macho alfa apenas coordena as divisões de caça e defesa. Ele apresenta penas mais longas, olhos mais claros e as cristas orbitais mais avermelhadas.

A hierarquia é muito rígida. Apenas o casal alfa se reproduz. Os outros membros do bando devem apenas ajudar na caça, da defesa e no cuidado dos filhotes. A fêmea alfa libera um feromônio que inibe a fertilidade das outras fêmeas. Na verdade existem em geral uma ou duas fêmeas além da líder, que servem como pajens da mesma. O resto dos membros são compostos por machos subalternos.

A fêmea põe vários ovos em diferentes ninhos, que são muito bem guardados por pares de machos subalternos. Os filhotes são cuidados também por esses mesmos machos. Forma-se, inclusive, uma ligação entre eles. A fêmea alfa pouco participa do cuidado dos bebês. Ela prefere observar de longe os outros cuidando dessa tarefa. Mas se um de seus ninhos é ameaçado, ela é capaz de tudo, não desistindo jamais, até que tudo esteja bem novamente.

O macho alfa comanda os grupos de caça. Como os Raptores machos em geral são mais inteligentes que as fêmeas, são eles que organizam os ataques. As fêmeas são mais violentas e brutas. Ainda não se sabe o motivo para essa diferença nos graus de intelecto.

Os Raptores possuem linguagem própria, como os humanos. Essa linguagem é possibilitada pelas amplas câmaras de ressonância presentes no crânio de tais animais. Já foram registrados pelos especialistas da InGen mais de 100 sons diferentes, cada qual com um significado único. A linguagem não só reforça as ligações entre os animais como também auxilia na comunicação durante um ataque ou defesa.

Ainda pouco sabemos sobre o nível de inteligência dos Raptores. Só o que podemos afirmar é que a geração G2 é mais inteligente que a G1. Alguns experimentos demonstraram que a capacidade intelectual do Raptor é superior á dos primatas, o que o torna, depois do ser humano, a criatura mais inteligente do planeta.

Outra questão interessante é sobre sua reação aos seres humanos. Os Raptores G1 eram muito mais agressivos que os G2. Muitos acidentes resultando em morte foram provocados por tais animais. Vários funcionários foram horrivelmente mutilados quando faziam a manutenção dos raptores G1. No caso dos G2, tendo sido criados soltos, sem muita interferência humana, apresentam-se mais tolerantes. Ainda sim podem ser terrivelmente letais caso seu ninho seja ameaçado.

Na Isla Sorna os Raptores fizeram seu ninho na selva fechada, bem próximos das antigas e agora, abandonadas instalações da InGen. Qualquer animal que se aproxime corre o risco de ser abatido.

Tyrannosaurus



Originalmente acreditava-se que o "T-Rex" era o mais temível predador que já existiu. Sendo assim era de se esperar que uma atração destas no Jurassic Park chamasse a atenção. Infelizmente o verdadeiro animal decepcionou a equipe da InGen.

Inicialmente o plano era o de mantê-lo nas planícies abertas do parque, onde os pesquisadores e o público em geral poderiam observar suas técnicas de ataque. Os animais, porém, preferem as áreas remotas e escuras da selva. Sendo assim sua observação é extremamente difícil. Acredita-se que o T-Rex seja sensível à luz solar, daí sua preferência por áreas escuras e por sua maior atividade concentrar-se à noite.

A primeira geração de T-Rex teve de ter inserido em seu DNA, genes de anfíbios para completar as cadeias. Esse fato trouxe alguns inconvenientes para os animais. O principal deles foi sua visão, extremamente prejudicada e baseada em movimento. Esse defeito posteriormente foi estudado e sanado na segunda geração. Ao invés de DNA de anfíbios foi utilizado o de aves. A visão melhorou consideravelmente. Os T-Rex de segunda geração podiam enxergar com clareza e sua acuidade visual aumentou muito, tanto de dia quanto à noite.

O olfato, porém, é de longe o sentido mais apurado. O T-Rex pode farejar objetos a mais de 16 km de distância. Esse sentido é muito importante para o animal poder encontrar alimento.

Quando mais jovens, os T-Rex são muito mais ágeis e ativos. Nessa fase é possível observar suas técnicas de caça entrando em ação. Eles perseguem suas presas a até 50 km/h. Entre as vítimas usuais encontram-se os dinossauros bico-de-pato, os grandes ceratopsianos e os Pachycephalosaurus . Ocasionalmente podem apanhar Gallimimus e Microceratus.

Diferente da crença popular, o T-Rex adulto prefere alimentar-se de carcaças a abater presas vivas. Os adultos maiores são mais "tímidos", vivendo a maior parte do tempo nos confins da selva. Seu tamanho e seu poderoso rugido são excelentes armas para espantar predadores menores, que deixam suas presas à mercê dos T-Rex.

Os adultos podem ocasionalmente caçar. Como não são tão rápidos, preferem emboscadas a uma perseguição veloz, na qual não teriam muita chance.

No aspecto social, o T-Rex demonstrou que as antigas teorias sobre sua conduta estavam erradas. É bem verdade que o T-Rex pode viver bem uma vida solitária.

Mas em geral os adultos maiores formam casais que uma vez unidos, jamais se dissolvem. Os T-Rex são bastante carinhosos com o companheiro. Existe um dimorfismo pouco acentuado entre os T-Rex. As fêmeas são ligeiramente maiores, com uma coloração variando entre o cinza e o marrom. Os machos são menores e esverdeados. Ambos possuem listras claras cobrindo toda a região dorsal, provavelmente para auxiliar na camuflagem.

Apesar de carinhosos entre si, tanto o macho quanto as fêmeas são implacáveis no que se refere a estranhos de sua espécie. Quando dois T-Rex estranhos se encontram, a batalha é sangrenta, terminando em geral com a morte de um ou até de ambos.

O ritual de corte é bastante interessante. O macho caça ou apanha uma carcaça e emite um chamado característico, para atrair a fêmea. Esta se aproxima e o macho oferece os despojos a ela. Se ela aceitar, então a união está completa. Ambos viverão juntos até o fim de suas vidas, inclusive defendendo-se mutuamente quando necessário.

No aspecto da reprodução, o T-Rex também surpreende. As ninhadas, compostas em geral de 2 ou 3 filhotes é defendida com fúria total pelos pais. Macho e fêmea dividem a tarefa de criar e educar os bebês.

A fêmea em geral cuida da defesa do ninho e dos filhotes. O macho cuida da obtenção de comida e da educação das crias. Os jovens T-Rex aprender a caçar e conseguir alimento com os pais zelosos.

A comunicação desempenha um papel importante entre os T-Rex. Esses poderosos animais conseguem produzir uma grande variedade de sons, que exprimem bem seu estado emocional.

O T-Rex, ao contrário da crença popular é um animal em geral calmo e tranqüilo. Sua natureza agressiva é demonstrada apenas quando seu território ou sua família são ameaçados, ou ainda quando o animal está com fome. Nesse caso é aconselhável estar bem longe do T-Rex, caso contrário nada poderá pará-lo.

Triceratops



O "Trike" é, entre os herbívoros, a espécie mais conhecida. A equipe da InGen ficou muito excitada quando os primeiros animais dessa espécie foram produzidos.John Hammond considera esta a sua espécie favorita.

O Trike é um herbívoro muito social. Os bandos são comandados por um macho maior. Apesar de serem animais de vida em grupo, os Trikes passam boa parte do tempo lutando entre si. Seus cornos se entrelaçam e eles começam a se empurrar mutuamente até que um se canse e desista. Às vezes machos mais violentos podem participar de combates fatais. Tudo na vida dos Trikes é resolvido nos combates, hierarquia social, liderança do bando, busca por parceiro para acasalamento...

Durante anos acreditou-se que os longos cornos e a gorjeia óssea serviam exclusivamente como armas quando os Trikes combatiam os possantes T-Rex. As observações feitas demonstraram que essa idéia é bastante errônea. Na verdade os Trikes passam mais tempo lutando uns contra os outros do que lidando com predadores.

Quando ameaçados eles formam um grande círculo, com as cabeças apontadas para fora, exibindo os longos e ameaçadores cornos. Os jovens e os mais fracos ficam no centro, protegidos pelos animais maiores. Estes abaixam suas cabeças, balançando-as e rosnando ferozmente. A maioria dos predadores fica intimidada e desiste, O único animal que parece não se incomodar com tal demonstração é o Spino, que com um único golpe de garra consegue quebrar os cornos e gorjeias dos Trikes. Um Trike sozinho, diferente de quando está em grupo é uma presa mais fácil.

Sendo animais com uma dieta tão especializada, foi muito difícil acomodá-los nas Islas Nublar e Sorna. Na Nublar eles ficaram num recinto ao sul, junto com os Hypsis. O local se compõe de uma grande planície aberta e uma área com bosques. Na Sorna eles não determinaram um território fixo, podendo ser encontrados na maioria das áreas abertas, especialmente perto do rio.

O Trike em geral é uma criatura gentil. Na Isla Nublar alguns animais se acostumaram e até fizeram amizade com os tratadores. Eles adoram uma boa coçada na base da gorjeia.

Mas uma Trike pode se enfurecer com facilidade. Nesses casos eles atacam qualquer coisa que esteja em seu caminho. A InGen perdeu muitos jipes que foram atacados e destruídos pela fúria desses animais. No mais sério acidente 3 funcionários morreram. A única coisa capaz de parar um Trike furioso é um Trike ainda mais furioso.

Existem, porém alguns procedimentos que podem minimizar os riscos de ataques. Por exemplo, deve-se sempre que se aproximar de um desses animais fazer barulho para que este não seja surpreendido. Os Trikes reagem mal quando se assustam. Além disso, deve-se evitar aproximações durante o período de cio e de mães com crias pequenas.

Sabe-se que os Trikes enxergam mal de longe. Apenas objetos a menos de 100 m podem ser focalizados. Mesmo assim os Trikes podem ver a maioria das cores que nós somos capazes de identificar. Algumas, porém parecem ter um efeito repelente nos animais. O motivo é desconhecido. Entre elas podemos citar o verde cítrico, o vermelho e o amarelo. Para evitar ataques aos veículos, incluindo os Land Cruisers dos visitantes do parque, todos foram pintados com essas cores.

Styracosaurus



O Styracosaurus, ou "Spike" foi mais um caso de surpresa para os cientistas da InGen. Quando acreditavam ter produzido mais Trikes, eles descobriram que os bebês nascidos pertenciam a uma outra espécie. Todos ficaram muito empolgados, pois o Spike é um animal com aparência bastante exótica.

Apenas 5 animais foram produzidos. Cinco meses depois foram levados para a lsla Nublar.

A idéia original era colocá-los no mesmo recinto dos Trikes, uma vez que pertenciam ao mesmo grupo, o dos ceratopsianos. A primeira tentativa, porém, foi desastrosa. Os Trikes rapidamente atacaram os novos moradores, matando um deles. Os 4 restantes foram rapidamente colocados num local provisório, perto das colinas na ala oeste, junto com os Euoplocephalus, criaturas conhecidas por sua gentileza. O novo local agradou muito mais os animais. Spikes e Euoplocephalus se deram muito bem. O recinto possui uma grande área de bosques, além de ocupar uma parte das altas colinas.

Descobriu-se que os Spikes, ao contrário dos Euoplocephalus que preferem os bosques mais abaixo, permanecem quase que todo o tempo nas áreas altas, cobertas pela neblina. Os Spikes só descem quando estão com sede.

Ao contrário da aparência, os Spikes são gentis por natureza. Antes de atacar, eles preferem exibir suas grandes gorjeias rodeadas de espigões. Esses espigões não costumam ser usados para combates, pois se quebram com facilidade. A grande arma do Spike é seu longo corno nasal, que pode provocar sérios ferimentos em seus atacantes. O Spike, porém, só os utiliza como último recurso. Se possível ele prefere fugir. Ao contrário do que seu físico poderia indicar, esses animais podem galopar a até 45 km/h, em arranques muito rápidos. Podem ainda erguer-se nas patas traseiras para intimidação.

Os Spikes são animais sociais. O grupo é liderado pelo macho maior. Para decidir quem lidera os machos realizam rituais de demonstração, abanando suas gorjeias para mostrar quem é o mais preparado. Combates diretos são evitados.

As fêmeas são ligeiramente menores, e possuem espigões menos desenvolvidos. Na época do cio os machos exibem cores vivas nas gorjeias, usadas para atrair as companheiras.

Os ovos são postos em ninhos circulares que ficam a uma distância de cerca de 3 m um do outro. Para chocar os ovos os Spikes, como a maioria dos grandes dinossauros, os cobrem com galhos e folhas.

Até hoje houveram pouquissímos nascimentos bem-sucedidos na selva. Em geral os ovos não eclodem. A causa é desconhecida.

Stegosaurus



O Stegosaurus, ou "Stego" é outro grande herbívoro que compõe a coleção da InGen.

É um herbívoro pacífico e amigável. Aprecia muito a companhia de outros herbívoros, como os Trikes. Com relação aos seres humanos, mostram-se bastante curiosos. Nunca foi registrado um incidente entre Stegos e humanos.

A única coisa capaz de quebrar o espírito calmo do Stego é a ameaça à sua família, especialmente os filhotes. O animal usa sua enorme e poderosa cauda como arma, aplicando poderosos golpes com os espigões que possui na ponta. A maioria dos predadores prefere manter distância deles. Entre os poucos que ousam enfrentá-los está o Spino, os T-Rex e, mais raramente, os Carnotaurus.

As enormes placas dorsais dos Stegos têm múltiplas utilidades: podem ser úteis para o animal intimidar rivais, atrair fêmeas e, mais recentemente, descobriu-se que são úteis para o animal eliminar excesso de calor nos dias mais quentes.

Na época do cio as placas dos machos assumem uma coloração mais viva, servindo como aviso para sua disponibilidade de acasalar.

Os Stegos podem viver sozinhos ou em pequenos grupos. Não há líderes claros dos grupos. As decisões parecem ser tomadas por um acordo geral dos membros. Os animais formam casais fixos. Uma vez formado o par, ele jamais se separa.

Pais zelosos, os Stegos cuidam de seus filhotes (em geral 1 ou 2 de cada vez) com muito carinho. Os filhotes passam muito tempo no ninho até que estejam grandes e fortes o suficiente para acompanhar o grupo. Os jovens são brincalhões. Nascem com pequenos calombos dorsais que mais tarde crescem e formam as enormes placas dorsais dos adultos.

Esses animais preferem viver nos bosques com amplas fontes de água. Podem, porém, serem vistos nas áreas abertas, em geral próximos dos Trikes. Toleram bem as outras espécies, mas ocasionalmente perdem a paciência com os barulhentos bicos-de-pato.

Na Isla Nublar os Stegos trouxeram muitos problemas para a equipe da InGen. A cada 6 semanas os animais ficavam seriamente doentes. Diarréia crônica, desorientação e dores fortes eram os principais sintomas. Constatou-se que a causa era alimentar. Os animais estavam acidentalmente ingerindo plantas conhecidas como lilás-do-Caribe. Os Stegos possuem dentes fracos que os impedem a macerar as folhas das quais se alimentam. Para auxiliar na digestão eles engolem pequenas quantidades de pedras que se acumulam na moela, onde ajudam na digestão mecânica. Infelizmente os animais, junto com as pedras, acabavam engolindo pequenas folhas de lilás-do-Caribe que provocavam uma forte reação nos mesmos. Dos 6 Stegos originais levados para lá, 2 morreram vítimas dos efeitos.

O mesmo problema não foi registrado na lsla Sorna pela não existência de lilás-do-Caribe no local.

Procompsognathus



Os "Compys" estão entre as menores e mais interessantes espécies da InGen. Foram criados originalmente para servirem como lixeiros das Islas Nublar e Sorna. Essas criaturas também foram produzidas para o novo Complexo Jurassic Park II, e estão presentes nas 3 ilhas que o formam.

Como bem se sabe os dinossauros maiores produzem grande quantidade de excremento. Infelizmente as bactérias responsáveis pela degradação desse material não mais existem. Tentativas de inserção de bactérias decompositoras de fezes de elefantes foram frustradas.

Descobriu-se que os Compys entre outras coisas se alimentavam das fezes das espécies maiores, re-digerindo o material e produzindo excrementos menores e de fácil degradação. A InGen mais que rapidamente produziu desses animais em larga escala.

Nos últimos cálculos feitos, estimava-se que houvesse mais de 150 dessas criaturas na Islas Nublar e Sorna. Porém é bastante possível que esse número tenha aumentado muito.

Os Compys se reproduzem de maneira incontrolável, tal como roedores. Em 1 ano uma fêmea pode ter dado origem a mais de 50 filhotes. Um aumento tão drástico da população trouxe problemas sérios para a equipe das ilhas.

Os Compys são naturalmente espertos e curiosos. Entram em qualquer local que lhes é interessante. Seu tamanho reduzido torna difícil a tarefa de contê-los em recintos. Na Isla Nublar eles podiam facilmente atravessar por baixo as enormes cercas eletrificadas, espalhando-se por todo o local. Tanto na Isla Nublar como na Sorna não há quase nenhum local onde tais animais não possam ser vistos. É claro que as áreas de selva são preferenciais. Sendo tão pequenos e fracos, tornam-se presa fácil para carnívoros maiores, como os Raptores e os Dilophosaurus. A coloração verde é ótima camuflagem num ambiente de alta densidade de vegetação.

Os Compys são muito inteligentes. Tal inteligência às vezes lhes provoca tédio. É comum os Compys procurarem por coisas novas e desafiadoras. Eles acabam fazendo muitas travessuras nos complexos e nos prédios de manutenção. Certa vez um grupo de Compys entrou na cozinha do restaurante que fica na vila dos operários, na Isla Sorna. Fizeram um grande estrago até que finalmente o chefe chegou e os expulsou à vassouradas.

Outro problema da superpopulação é a falta de alimento. A dieta natural dos Compys é composta de insetos, pequenos lagartos, ratos e excremento. Mas com tantos animais a escassez de alimento forçou-os a mudar seus hábitos. Os Compys, quando sozinhos são tímidos e medrosos. Mas em grupo torna-se uma força a se temer. Desesperados pela fome ele passaram a atacar em conjunto animais maiores, incluindo seres humanos.

Os Compys, devido a seus hábitos alimentares, acabam acumulando grande quantidade de bactérias em sua boca, tornando sua mordida levemente tóxica. Em seres humanos essa mordida pode causar efeitos leves em adultos (encefalite e inflamação no local da mordida), mas em crianças pode ser fatal.

Casos de ataques no litoral costarriquenho preocuparam os cientistas da InGen. Segundo a descrição dos sintomas e dos próprios animais, o pessoal da empresa teme que alguns Compys tenha escapado para o continente. Há duas hipóteses para explicar o fato: ou os animais entraram escondidos em alguns dos barcos de suprimentos ou viajaram pelo mar em balsas naturais, formadas pro grandes troncos caídos na água.

Os Compys podem viver tranqüilamente sozinhos. Mas preferem a vida em bandos, onde o número facilita a proteção e a obtenção de alimento.

Extremamente organizados, incrivelmente os Compys não possuem líderes em seus grupos (também chamados, tribos). Eles agem instintivamente como se tivessem uma consciência coletiva.

O acasalamento ocorre em qualquer época do ano. Após a cópula, machos e fêmeas se revezam no cuidado às crias. Pais zelosos, os Compys ficam tão concentrados nos cuidados paternos que às vezes se esquecem de comer ou de se defender. Quando crescidas as crias podem permanecer no grupo ou formar novos bandos.

Parasaurolophus



Os “Parassauros” são, de longe, a espécie mais famosa do grupo dos dinossauros bico-de-pato. Mas não foram os primeiros a serem criados pela InGen.

Os Parassauros se diferenciam dos outros dinossauros de seu tipo pela longa crista tubular no alto do crânio. Nos machos (abaixo) ela é mais longa e reta. Nas fêmeas é mais curta e curvada.

A principal função das cristas é produzir e amplificar sons. Como a maioria das espécies de bicos-de-pato, os Parassauros são animais muito sonoros. As fêmeas, com sua crista curta e curvada emitem sons de baixa freqüência, capazes de serem ouvidos a longas distâncias. Os machos emitem sons altos e agudos, quase ensurdecedores. Entre os herbívoros, os Parassauros, além dos Brachiosaurus , são os animais com a mais complexa comunicação. Ainda não se conhece o significado da maioria dos sons emitidos por essas criaturas.

Os Parassauros são muito adaptáveis. Podem ser encontrados nas áreas abertas, nas florestas e pântanos da lsla Sorna. Na Isla Nublar eles dividem o recinto com os Brachiosaurus. A alimentação também é variada: praticamente qualquer vegetal pode servir de pasto para tais animais.

Descobriu-se também que as cristas dos Parassauros são retráteis, podendo ser levemente dobradas para baixo quando esses animais correm pela mata densa.

Os Parassauros são dóceis e praticamente inofensivos. Essa característica faz deles uma refeição fácil para a maioria dos predadores. Sendo tão "requisitados", os Parassauros acabam sendo animais muito desconfiados e assustados. O mínimo ruído é capaz de provocar um estouro na manada.

Para protegerem-se, os bicos-de-pato adotaram uma vida em grupo. E como as outras espécies os Parassauros vivem em grandes bandos, comandados por um grande macho.

Como outros bicos-de-pato, os Parassauros ainda são excelentes pais. Os minúsculos filhotes permanecem por muito tempo no ninho. Os adultos, tanto machos quanto fêmeas se revezam no cuidado das crias.

Quando caminham pela floresta os Parassauros em geral adotam a posição quadrúpede. Mas quando em áreas abertas, especialmente quando estão correndo, preferem andar em duas patas. Numa fuga podem atingir 50 km/h. Também podem mergulhar no rio ou no lago para despistar os predadores. Essa tática em geral funciona bem, com exceção do Spino, que é um ótimo nadador.

Othnielia



Os "Othys" são muito parecidos com os Hypsis, diferenciando-se mais pela coloração. No aspecto comportamental, os poucos dados obtidos com a pesquisa levam a crer que se assemelham bastante aos primos Hypsis. São criaturas sociais e preferem áreas de mata densa. Evitam entrar em áreas mais abertas.

Quando o fazem, permanecem próximos a grandes herbívoros, como saurópodes, grandes ceratopsianos, Stegosaurus e Ankylosaurus, provavelmente para se protegerem de inimigos. Sua agilidade é útil nessas horas, para evitar que sejam acidentalmente pisoteados pelos gigantescos animais.

Os Othys são conhecidos por subir em árvores e saltar com extrema graça. Essas características impediram a equipe da InGen de mantê-los no recinto designado para eles e para os Callovosaurus. Os Othys facilmente escapavam dos cercados. Sendo assim eles podem ser vistos em quase todas as áreas das ilhas, com exceção das ocupadas pelos predadores.

Microceratus




Tal como os Compys, os Microceratus (anteriormente chamado de Microceratops) estão entre as menores criaturas criadas pela InGen. Também podemos dizer que estão entre as mais problemáticas.

Muito espertos e serelepes, os Microceratus dificilmente são contidos. Sendo tão pequenos podem passar por espaços pequenos e fendas. Sendo assim podem ser encontrados em todas as áreas das lslas Sorna e Nublar. Por serem muito pequenos acabam sendo presa da maioria das espécies carnívoras maiores. Entre seus principais inimigos estão os Compys, os Raptores e os Spitters.

Para terem alguma chance contra tais predadores, os Microceratus desenvolveram algumas estratégias bastante interessantes. Um delas é passar a maior parte do tempo nas árvores, pulando entre os galhos altos, fora do alcance da maioria dos predadores. Alguns ainda descobriram que as áreas das praias costumam estar livres dos animais maiores, que preferem o interior das ilhas. O problema é que os Compys, também muito espertos, perceberam a tática e muitos se mudaram para as praias, para poder apanhar os Microceratus.

Pouco se sabe sobre os hábitos gerais dos Microceratus. Sabe-se que são animais sociais. Na selva, quando no solo, preferem ficar em pequenos grupos, de até 10 indivíduos, para não chamar a atenção dos inimigos. Mas no alto das árvores e nas áreas da praia podem ser vistos bandos de até 60 animais. Nesses casos o local é tomado por um som incrivelmente alto, semelhante ao de um bando de pássaros em época de revoada.

Metriacanthosaurus



O Metriacanthosaurus é um dos mais misteriosos carnívoros criados pela InGen. Apenas 3 animais foram criados. Dois meses depois do nascimento eles foram levados para a Isla Nublar, onde se foram instalados num enorme recinto na área oeste. Tal como outros grandes carnívoros, o Metriacanthosaurus prefere áreas de selva. O projeto inicial era criar uma área de paisagem semi-árida para abrigar os animais. Infelizmente não houve sucesso.

São raros momentos observados, onde os Metriacanthosaurus saem da selva para procurar alimento. É um animal muito desconfiado, mesmo quando o tratador vem lhe trazer alimento. Em geral ele pega sua refeição e a leva para os confins da selva.

Seus hábitos não são muito conhecidos, uma vez que evitam contato. Esse fato se agrava ainda mais com o fato de que as câmeras da área oeste apresentam constantes falhas. Há quem acredite que os próprios animais as quebrem, para evitar serem observados. Se isso for verdade, então o Metriacanthosaurus é muito mais esperto do que se imaginava, talvez tanto quanto os Raptores.

As poucas ocasiões onde se pode observar seus hábitos trouxeram algumas informações interessantes sobre seu estilo de vida.

Os 3 Metriacanthosaurus permaneceram juntos depois de terem sido colocados no recinto, o que indica hábitos gregários.

Foram encontradas carcaças de Microceratus, o que leva a crer que sejam suas presas mais habituais. Infelizmente nunca pude-se presenciar uma cena de caça dessa espécie.

Há também muito mistério quando ao comportamento reprodutivo. Até onde se sabe nunca houve filhotes de Metriacanthosaurus. Apesar de terem sido criadas originalmente, apenas fêmeas, tem-se informação de que uma delas tornou-se macho. Mas não se faz idéia do motivo que os impede de procriar.

Maiasaura



Os Maiasaura foram os primeiros bicos-de-pato a serem criados para o Jurassic Park. Ao contrário das outras espécies os "Maias" não apreciam companhia. Para evitarem o contato eles se refugiaram na selva ao norte do Setor 6 (um dos recintos da Ilha Nublar). Mesmo tendo de dividir a área com os Hadrosaurus, Apatosaurus e Gallimimus, eles procuram se manter distantes. Ninguém sabe o motivo para tal comportamento.

Não se sabe dos animais que ficaram na Isla Sorna. Acredita-se que não tenham sobrevivido aos predadores.

Os Maiasaura tem seu nome derivado dos cuidados exemplares para com suas crias. Tanto os machos, mais coloridos e pesados, quanto às fêmeas, amarronzadas, trabalham duro para manter seus ninhos protegidos e adequados.

Os Maiasaura são os únicos bicos-de-pato que protegem ferozmente seus ninhos, mesmo dos maiores inimigos. As outras espécies em geral fogem ao menor sinal de perigo, deixando as crias indefesas.

Fora essa particularidade, no demais são muito parecidos com as outras espécies de bicos-de-pato.

Hypsilophodon



Os "Hypsis" estão entre as criaturas mais inofensivas e graciosas da InGen. Do porte de um cão grande, são difíceis de observar. Sendo assim pouco se sabe sobre seus hábitos e seu estilo de vida.

O Hypsi é um animal muito social. Os bandos podem compor até 30 indivíduos, comandados por uma fêmea mais velha. A sociedade dos Hypsis é matriarcal. As fêmeas cuidam dos filhotes com muito carinho e atenção. Os machos em geral ficam como vigias para avisar no caso da aproximação de predadores.

Por serem muito pequenos e frágeis, são alvo da maioria dos predadores. Sua principal arma é a camuflagem. Por isso preferem as áreas de selva fechada. Raramente são vistos em campo aberto.

Sua incrível visão e audição apurada são primordiais para a detecção de inimigos. Ao perceberem um predador, rapidamente ficam imóveis e completamente quietos, na esperança de que não sejam vistos ou ouvidos. Quando a tática não funciona, suas longas pernas podem fazê-los chegar a mais de 60 km/h.

Hadrosaurus



Os Hadrosaurus são a maior das espécies de bicos-de-pato da InGen. Tal como os maiasaura a população de Hadrosaurus parece não ter tido sucesso na Isla Sorna. Há quem acredite que a competição com os Parasaurolophus e Corythosaurus não tenha sido favorável a essa espécie.

A pequena população existente na Isla Nublar divide o Setor 6 com Maiasaura, apatosaurus e gallimimus .

Não há muito que descrever sobre os Hadrosaurus. Boa parte de seus hábitos e comportamentos são idênticos aos de outros bicos-de-pato. A única diferença é a maneira como os Hadrosaurus produzem sons. Ao invés de cristas longas e ocas, contam com grandes cavidades nasais que lhes proporcionam roncos altos e graves.

Gallimimus



Os "Gallys" são conhecidos como "dinossauros-avestruz". O apelido é decorrente da incrível semelhança física com tais aves corredoras.

São as mais velozes criaturas das Islas Sorna e Nublar. Quando fogem de um predador podem chegar a 110 km/h. A tática em geral funciona, a menos que sejam pegos de surpresa. Dotados de incrível visão, os Gallys podem enxergar com nitidez objetos a vários quilômetros de distância. Extremamente irritadiços, fogem ao menor som ou movimento.

Onívoros, comem vegetais, sementes, pequenos mamíferos, lagartos, insetos e ovos. Costumam ocasionalmente atacar ninhos desprotegidos de bicos-de-pato, roubando-lhes os ovos.

Vivem em grandes bandos, compostos de até 100 indivíduos. Não há uma hierarquia visível. Os animais parecem agir em conjunto, como se houvesse uma consciência coletiva.

A vida dessa criatura é relativamente simples. Um dia típico do Gally é composto de caçadas a pequenas presas e fugas alucinantes de predadores.

Os Gallys possuem um metabolismo extremamente acelerado. Para manter seu organismo ativo eles necessitam comer grandes quantidades de alimentos.

Euoplocephalus



O Euoplocephalus é a menor das 2 espécies de dinossauros encouraçados criadas para o Jurassic Park.

Acreditou-se que por serem aparentados estes se dariam bem com os Ankys. Houve uma tentativa frustrada de manter as 2 espécies vivendo na mesma área. Os Ankys, mais territoriais, atacaram os Euoplocephalus. Um dos 5 animais originais morreu. Sem ter onde manter tais criaturas, o pessoal da InGen os mandou para a lsla Nublar, onde dividiram o recinto com os Styracosaurus. Desta vez, a experiência deu certo. As duas espécies se toleraram e logo depois até pareciam apreciar a companhia uma da outra.

Diferente dos Spikes, que preferem as colinas, os Euoplocephalus passam mais tempo nos bosques. Por serem tão tímidos foram pouco observados. A maior parte de seu comportamento não é conhecida.

A única coisa que se sabe é que são mais amigáveis que seus primos Ankys.

Dilophosaurus



O "Spitter", como é carinhosamente chamado, foi uma das primeiras espécies de dinossauros a serem produzidas pela InGen.

Durante anos os paleontólogos acreditaram que os Dilophosaurus eram carniceiros, uma vez que tinham uma estrutura frágil demais para capacitá-los a caçar. Mas o que se descobriu é que o Spitter tem uma característica que compensa seu físico. Algo que nunca ninguém imaginou em um dinossauro: veneno. Há quem relacione essa característica à inserção de DNA de serpentes em seu código genético, pois é sabido que no caso do Spitter o DNA de anfíbios apenas não foi suficiente.

O Spitter produz uma toxina extremamente perigosa em duas glândulas localizadas na base do crânio. O Spitter na verdade não inocula o veneno como as serpentes, ele não possui presas especializadas para isso. Ele na verdade a cospe na vítima, a uma distância de até 15 m. Se atingir a pele, pode provocar uma irritação forte e uma terrível sensação de ardência. O problema maior é quando atinge os olhos. Nesse caso pode provocar sérias lesões, incluindo a cegueira permanente.

Diversos acidentes ocorreram com funcionários e tratadores. Felizmente a equipe desenvolveu uma solução líquida que pode reverter os efeitos do veneno nos olhos, desde que usada até 2 horas depois do acidente. Lavam-se os olhos com a solução e o efeito é revertido.

Foram produzidos inicialmente 7 Spitters. Todos foram levados para a Isla Nublar. Lá eles foram acomodados numa área de selva escura próxima ao rio. Os Spitters nunca saem em campo aberto, o que dificulta bastante sua observação.

Tal como ocorreu com outras espécies, alguns Spitters mudaram de sexo tornando-se machos. Os machos podem se diferenciar das fêmeas pelas cristas maiores e pelas cores mais chamativas.

Descobriu-se que o Spitter é um animal bastante social. Observações feitas revelaram que os animais possuem um tipo de "cultura" própria. Os diversos membros do grupo dividem tarefas como a de caçar, de cuidar dos ninhos e dos filhotes.

Os bebês Spitters tornam-se independentes dos adultos por volta de 5 meses, mais rápido do que qualquer outra espécie. Os jovens passam algum tempo sozinhos, aprendendo a caçar e a sobreviver. Aos 3 anos, quando estão completamente adultos, voltam para o grupo para dele fazerem parte.

O Spitter é, antes de tudo, uma criatura dissimulada. Quando se vê numa situação de perigo, ou mesmo quando está diante de uma presa, é comum que ele simule a aparência de uma criatura amigável e indefesa. O Spitter tem um som característico, semelhante ao piado de uma coruja. Nessas ocasiões ele emite sons que, de certa forma, tranqüilizam o oponente, fazendo pensar que o Spitter quer apenas "brincar". Quando finalmente baixa a guarda, o Spitter age rapidamente, anulando as chances de sucesso do inimigo.

Na época do acasalamento os casais realizam danças de corte elaboradas e exibições de suas golas coloridas. Em geral os Spitters acasalam sempre com o mesmo par.

Os Spitters possuem uma grande gola ao redor do pescoço, que fica a maior parte do tempo recolhida. Sua função é variada. Na época do acasalamento serve como atrativo e faz parte do ritual de corte. Em caso de ameaça, o Spitter abre sua gola e emite um silvo alto, entremeado pelo chacoalhar da gola, semelhante ao guizo da cascavel. O chiado é produzido graças às pontas córneas presentes nas pontas. Essa demonstração de ameaça é suficiente para intimidar a maioria dos inimigos. Até mesmo os raptores pensam duas vezes antes de atacar um Spitter. A única ameaça para tais animais na Isla Nublar é o T-Rex.

A gola ainda serve para causar um efeito "hipnótico" em presas potenciais. O Spitter chacoalha a gola, com suas cores vivas para causar desorientação, o que facilita bastante o ataque. Como os Spitters em geral caçar em grupos, o índice de sucesso na caça é alto. Entre as presas preferidas estão os Microceratus, os Callovosaurus, os Othnielia e os Hypsilophodon. Atordoada e cega pela toxina, a presa facilmente cede às garras poderosas do Spitter.

A descoberta do Spitter como um caçador frio e eficiente, capaz de coordenar ataques em grupo surpreendentemente aterrorizou a maioria da equipe da InGen.

Cearadactylus



O Cearadactylus, conhecido pelo pessoal da InGen como “Pterodactylus” é outra espécie de pterossauro criada para servir de atração ao Jurassic Park. Foram criados apenas 6 animais. Todos foram levados para a Isla Nublar, onde foram colocados num enorme Aviário, nos mesmos moldes do preparado para os Pteros Beta. Na Isla Nublar o Aviário é um bem menor que o da lsla Sorna. O projeto inicial era o de colocar o local no roteiro do passeio feito pelos visitantes. O único problema é a extrema territorialidade dos animais, que atacavam qualquer um que entrasse no recinto. Um funcionário foi morto e outro ferido gravemente quando faziam a manutenção do local. Tal como os Pteranodon, os Pterodactylus alimentam-se essencialmente de peixes e moluscos. Por isso o Aviário foi construído de maneira que o rio passasse através dele, para que os animais pudessem apanhar suas presas de maneira mais natural.

Dos animais criados, apenas um era macho. Alguns meses após sua introdução no recinto ele foi morto pelas fêmeas. As causas da agressão são um mistério. Acredita-se que as fêmeas dessa espécie vivem em grupos, enquanto os machos são solitários. O mais provável é que os dois só se encontrem no período de reprodução. Depois que esse período acaba, eles se separam e evitam contato.

Os dentes proeminentes existentes no bico servem para segurar peixes escorregadios. Mas podem ser armas úteis na defesa do território.

Os Pterodactylus são menores que os Pteranodon. Ainda sim podem ser extremamente perigosos para os seres humanos.

Callovosaurus



Os Callovosaurus são pequenos representantes do grupo dos iguanodontídeos. Os 5 animais produzidos foram levados para a lsla Nublar, onde se instalaram num recinto na área sul, junto com os Othys. Tal como seus companheiros preferem áreas de floresta, mas podem ser vistos em áreas de campo aberto.

Como outros ornitópodes, os Callovosaurus são pacíficos. Costumavam fazer amizade com os tratadores.

Nunca se conheceu seus hábitos reprodutivos e de acasalamento. A parte social também é um mistério, mas os indícios levam a crer que esses animais preferem a solidão.

Brachiosaurus



O Brachiosaurus, ou "Brachio", é um dos maiorores dinossauros já criado pela InGen. Há muito tempo os cientistas da empresa estavam interessados em produzir grandes saurópodes. Afinal são dinossauros bastante conhecidos e seu tamanho impressiona bastante.

A primeira espécie a ser concluída foi o Apatosaurus. O Brachio veio logo depois. Esses animais são caracterizados pelo enorme pescoço de 10 m, que permanece quase que o tempo todo erguido e suas patas dianteiras mais longas que as traseiras. Essas características evoluíram devido ao tipo de alimentação dos Brachios: folhas macias do alto das árvores. Essa dieta restrita os diferencia dos outros saurópodes, como os Apatosaurus e os Mamenchisaurus, que preferem a vegetação rasteira.

Um dos maiores problemas do Brachio é manter o cérebro com irrigação sangüínea suficiente, uma vez que sua cabeça fica a 13 m acima do coração. Para isso eles apresentam um coração enorme, capaz de bombear sangue a grandes pressões.

Inicialmente acreditava-se que os Brachios passassem a maior parte do tempo na água, alimentando-se de folhas e algas aquáticas. Foi elaborado um recinto contendo 90% de seu espaço submerso. Três animais morreram de estresse. Descobriu-se depois que eles na verdade preferem viver em terra. Apesar disso os Brachios são vistos freqüentemente dentro do lago, mas nunca ultrapassando o nível de água até a barriga.

Machos e fêmeas pouco se diferenciam entre si. As fêmeas são em geral pouco menores e de coloração bege clara. Os machos, além de maiores, apresentam uma coloração diferenciada, um verde claro com manchas mais escuras. No alto da cabeça ainda possuem uma coloração avermelhada, que se acentua na época do cio.

Diferente de outros saurópodes, os Brachios apresentam um crânio alto. Descobriu-se que a parte interna possui uma enorme câmara de ressonância, o que lhe permite a capacidade de vocalização.

A linguagem dos Brachios é complexa, e os pesquisadores ainda tentam descobrir o significado das centenas de diferentes sons emitidos. Em alguns momentos os Brachios parecem cantar, como as baleias, mas podem também roncar e bufar, além de produzir estranhos sons anasalados.

O Brachio vive em manadas, comandadas pelo macho alfa, em geral um membro mais velho e experiente. Não há combates pela liderança. Quando fica incapacitado de comandar a manada, o alfa voluntariamente passa sua função para outro macho que esteja logo abaixo na hierarquia.

Em termos comportamentais, o Brachio é um dos animais mais tranqüilos da InGen. Sendo tão grandes esses animais nada tem a temer dos predadores.

Gentis por natureza, eles costumavam se apegar com os tratadores e a equipe da InGen. Nunca houve nenhum acidente registrado.

Ainda não há registro de reprodução natural de nenhuma das espécies de saurópodes criadas pela InGen. Esses animais levam aproximadamente 20 anos para atingir a maturidade sexual. Até onde sabemos os indivíduos mais velhos têm cerca de 15 anos.

Apatosaurus



Os Apatosaurus, ou “Brontosaurus”, foram os primeiros saurópodes a serem produzidos pela InGen. Eles surgiram da necessidade do Jurassic Park possuir grandes dinossauros de pescoço longo, adorados pelo público em geral.

Como são muito grandes, tais animais geram alguns problemas, como espaço, alimentação, produção de fezes... Como outras espécies, os Brontosaurus preferem espaços abertos, com vegetação abundante. Pesando várias toneladas, tais animais precisam de grandes quantidades de alimento diárias. A InGen foi obrigada a importar e levar para a lsla Nublar várias toneladas de feno enriquecido, que era servido diariamente aos animais. Ficando confinados em áreas restritas, apenas a vegetação natural não supria todas as suas necessidades. Para evitar uma falta grave de recursos os Brontosaurus e os Brachiosaurus foram colocados em setores separados.

Na Isla Sorna, sem as barreiras impostas por cercas e fossos, os animais podem se mudar constantemente de um ponto ao outro, sempre que os recursos diminuem onde estão. Esse revezamento permite à vegetação se recuperar rapidamente nas áreas de pasto dos saurópodes.

Comendo tanto é natural que os Brontosaurus, assim como os Brachiosaurus e Mamenchisaurus produzam enormes quantidades de estrume, o que causou muitos problemas para a InGen.

Por esses e outros motivos entre os saurópodes poucos indivíduos foram produzidos. Estima-se que foram criados cerca de 18 Brachiosaurus, 17 Apatosaurus e 4 Mamenchisaurus.

Os Brontosaurus preferem folhas rasteiras que se espalham pelas áreas abertas das ilhas. Essa característica evita que entrem em atrito e competição com os Brachiosaurus. O mesmo não ocorre com os Mamenchisaurus, que têm hábitos semelhantes. É comum em algumas áreas da Isla Sorna Brontosaurus e Mamenchisaurus entrarem em conflito pela comida. Os Brontosaurus, em maior número, em geral levam a melhor. O mesmo problema não ocorria na Nublar, pois os Mamenchisaurus nunca chegaram a ser levados para lá.

Os Brontosaurus, apesar de terrestres, gostam de ocasionalmente entrar na água, evitando as áreas mais profundas.