sexta-feira, 2 de abril de 2010

ingen technologies

















InGen (uma sigla inglesa para International Genetic Technologies, Inc) é uma empresa multi nacional norte-americana de bioengenharia e biotecnologia fictícia da série de filmes e livros Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros.
É a empresa responsável pela pesquisa que criou os dinossauros do Sítio A (Ilha Nublar) e do Sítio B (Ilha Sorna), ambas as ilhas (um pequeno arquipélago no caso do Sítio B) foram "alugadas" do governo costa-riquenho. As pesquisas para a criação dos dinossauros, duraram, conforme revelado por Dennis Nedri, em torno de cinco anos.
Conforme demonstrado em um arco em The Lost World: Jurassic Park, o slogan da InGen parece ser We Make Your Future (Nós fazemos o seu futuro). Sua sede fica em Palo Alto, Califórnia.
Criação
Entre Setembro de 1983 e Novembro de 1985, John Alfred Hammond, funda a InGen Technologies. Hammond é um magnata na época com quase setenta anos, dono da Fundação Hammond, uma instituição respeitada que cede bolsas de estudos. Sua história se confunde com a da InGen que, juntamente com um advogado Donnald Gennaro conseguiram Us$ 870.000,00 (oitocentos e setenta milhões de dólares) em capital de risco para financiar a fundação da InGen, e uma pesquisa altamente secreta: recriar dinossauros através de sofisticados métodos de engenharia genética e clonagem, para exibi-los em um parque temático. É provável que Hammond conseguisse mais investidores se não insistisse no total secretismo e sigilo em torno da pesquisa, e se não dissesse que o capital investido só retornaria depois de cinco anos, o que afugentava muitos possíveis investidores. No final, Hammond conseguiu a maior parte dos recursos de conglomerados japoneses, tal como a Hamaguri e Densaka (que foram os maiores e mais ativos investidores da InGen). Segundo Gennaro, que detém 5% (cinco por cento) das ações da InGen, “os japoneses eram os únicos com paciência suficiente para esperar”...
Operação na Ilha Nublar, o Jurassic Park
A InGen compra a Ilha Nublar da Costa Rica em Março de 1985 e dá início a um mega projeto de construção de um parque de diversões. Para os costa-riquenhos (e quem quer que fosse), a ilha havia sido comprada por algum empresário norte-americano para criação de um hotel resort. Mas o que estava sendo desenvolvido ali era algo até então inimaginável.
Jurassic Park (ou Parque dos Dinossauros, em tradução adaptada de acordo com a idéia do título), seria um parque de diversões estilo "paraíso natural" onde os visitantes fariam um safari pela ilha. Mas esse não era um safari comum. Os visitantes não veriam rinocerontes, girafas, hipopótamos ou zebras, mas dinossauros. Reais, vivos e de diferentes espécies. Com essa idéia, Hammond sonhava que Jurassic Park seria "a maior atração turística que o mundo já viu"; "o maior e mais moderno parque temático de todos os tempos"!
Para que seus planos não levantassem qualquer suspeita acerca do objetivo principal (os dinossauros), alegava que a ilha estava sendo transformada em uma reserva biológica. Todas as atividades ocorrentes na ilha era mantido em sigilo absoluto, assim como as empresas contratadas para a empreitada pouco sabiam sobre o projeto. Os sistemas e pessoal residente mantiam contato permanente por rádio com a sede da InGen na Califórnia. As transações da InGen levantaram suspeitas da Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos, uma vez que muitas empresas norte-americanas de engenharia genética montavam filias suas em países sem leis que regulamentam o uso dessa tecnologia.
A ilha é administrada com pouquíssimos funcionários, sendo controlada por um sistema de super-computadores. A segurança da ilha foi prioridade: os dinossauros ficavam presos em cercas elétricas rodeadas com fossos, eram monitorados por sensores de movimento e câmeras e haviam bunkeres para os visitantes se abrigarem em caso de fuga de algum dinossauro (e provavelmente para caso de tempestades, comuns naquela região). Mesmo assim os computadores possuíam diversos problemas e foram desligados pelo seu principal técnico, Dennis Nedri, que desejava roubar os embriões dos dinossauros e entregá-los à concorrente da InGen, a Byosin. Uma vez que os computadores desligam, o sistema de alimentação das cercas deixa de funcionar, permitindo a fuga dos dinossauros. No livro as forças armadas costa-riquenhas incendeiam a ilha para evitar que os dinossauros se espalhem, mas isto não ocorre no filme.
Operação na Ilha Sorna
A Ilha Sorna, uma das cinco ilhas do arquipélago "As Cinco Muertes" permaneceu em segredo até meados da década de 90. Ao ser descoberta, revelou ser um grande mistério. No livro os dinossauros eram soltos na ilha com um rastreador para serem encontrados mais tarde, o abandono da Ilha Sorna pela InGen não é esclarecido nos livros, no filme a ilha possuí cercas elétricas, tendo sido abandonada e os animais soltos, permitindo que vivessem em liberdade logo depois um furacão.

O Verdadeiro Laboratório
Esta era, e não a Nublar, a ilha onde ocorriam os experimentos e a recriação propriamente dita dos animais e plantas. O que era mostrado como parte do passeio em Nublar, um laboratório de engenharia genética equipado com incubadoras, não passava de uma estratégia para dar a impressão de que as recriações sempre funcionavam e eram seguras.
Muitas das experiências deram errado. Diversos espécimes nasceram com algum tipo de anomalia, seja genética ou física. Muitas das experiências realizadas neste local eram anti-éticas e inconseqüentes, como estudo comporta mental, administração de remédios, fabricação de equipamento, gerenciamento de DNA e correção na sequência genética. Nenhum dinossauro era clonado na Ilha Nublar sem que sua sequência genética fosse exaustivamente consertada e seu desenvolvimento estudado na Ilha Sorna. A lista de problemas era imensa. Os animais por muitas vezes eram extremamente agressivos, sofriam de deficiência de cálcio, morriam subitamente ou entravam em coma inexplicavelmente.
A Praga
O maior de todos os problemas provavelmente eram as doenças. Mas não doenças comuns. Pragas virais, infecções bacterianas e vermes contaminavam dos ovos aos demais dinossauros, provocando muitas baixas. Não se sabe ao certo se essas doenças eram nocivas a seres humanos.
Falência
Após o incidente na Ilha Nublar, a InGen fez um pedido baseado no Capítulo 11 da lei de falência no Tribunal Federal de Falência de San Francisco no dia 5 de Outubro de 1989 , a atenção da imprensa não foi chamada. Poucos documentos do processo tornaram-se conhecidos, alguns credores pertenciam a empresas japonesas, que evitavam a publicidade. Para impedir revelações desnecessárias, advogados da InGen representaram os investidores japoneses e a petição do vice-cônsul da Costa Rica, foi transmitida sigilosamente, em um mês, a InGen foi fechada.
Os envolvidos no acordo, inclusive os conselheiros dos consultores científicos, assinaram um termo comprometendo-se à manter sigilo sobre o incidente InGen.
Participação em The Lost World: Jurassic Park
Seu presidente, John Hammond é retirado do comando pelo conselho de administração à pedido de seu sobrinho, Peter Ludlown, isto porque Hammond agora com ideais naturalistas, usando seus poderes para preservar e proteger o Sítio B, o que deixou os acionistas irritados, uma vez que depois do fracasso do parque na Ilha Nublar e uma série de indenizações às pessoas mortas pelos dinosauros, a InGen estava prestes à falência, e para salvá-la, muitos acreditavam que deveriam estar exibindo os dinossauros com segurança e ganhando, como Ludlown afirmou "Enormes Lucros!". Para isso é organizada uma expedição de caça muito bem equipada, com o famoso caçador Roland Tembo na empreitada, que transportaria os dinossauros para o Jurassic Park: San Diego.
Depois dos acontecimentos desastrosos envolvendo os dinosauros no Sítio B e o mais grave, o T-rex solto em San Diego, o que ocorreu com a InGen é obscuro.

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